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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Greve Geral? Não, Greve Privada

por josé simões, em 31.05.07

Greve Geral? Não. Fazendo aqui um jogo com as palavras – foi uma Greve Privada do Sector Público. E mesmo assim nem todo. É que por mais malabarismos que Carvalho da Silva faça; por mais ilusionismo que Jerónimo de Sousa e Francisco Louçã consigam fazer, a realidade é esta – é impossível fazer parar todo um país em defesa de mordomias e regalias de alguns instalados no sistema. O que esteve ontem em jogo foi a capacidade de mobilização e resposta da mais conservadora organização de trabalhadores contra qualquer reforma tendente a ajustar e modernizar Portugal face a um mundo cada vez mais competitivo. E Carvalho da Silva sabe isso, e, também sabia os riscos que corria; daí as suas reticências à convocação da greve. Daí também a estratégia delineada que consistia em paralisar o sector dos transportes; o resto vinha por arrastamento. Mas não veio; e, se o PC fosse em termos de funcionamento interno, um partido regido pelas leis da democracia e transparência, hoje mesmo na Soeiro Pereira Gomes estavam a “rolar cabeças” por este tiro no pé.

É que o sindicalismo em Portugal foi sempre uma actividade pervertida no modo e na forma. Quer a CGTP, quer a UGT, sempre funcionaram como correias de transmissão, quando o contrário e que devia ser a regra. A CGTP via PC, a UGT via poder instituído e patronato (recordam-se de Torres Couto e Cavaco Silva primeiro-ministro a brindar com vinho do Porto a criação e engorda do “monstro”?). As reivindicações nascem (ou deveriam nascer) nos sindicatos como forma de pressão ao poder político, mas o contrário sempre foi a norma. As estratégias são delineadas e definidas nas sedes dos partidos e passadas aos sindicatos. Isto, aliado aos dirigentes sindicais vitalícios e desfasados no tempo, são algumas das causas para o descrédito da instituição sindicato aos olhos dos trabalhadores e para a sua cada vez mais fraca capacidade mobilizadora. Até dou de barato que a grande maioria do povo português possa estar descontente, desconfiada ou até mesmo revoltada com as medidas que o Governo está a tomar. Isso é uma coisa; outra coisa completamente diferente é, a generalidade do povo ter a noção de que é necessário mudar, não alguma coisa, mas quase tudo. Foi o que Sócrates percebeu desde o primeiro minuto logo após e tomada de posse como primeiro-ministro, tem sido o grande trunfo do seu Governo, e, por inversa razão, o desnorte de toda a oposição. 

 

Tomem nota da data nas vossas agendas: 30 de Maio de 2007. Ano zero do sindicalismo português pós-revolução de Abril. Para a história fica o dia em que a CGTP/ IN marcou uma Greve Privada em defesa do Sector Público de um Estado ineficaz, despesista e nada competitivo. Não resultou. Daqui para a frente nada será como dantes. Os portugueses estão abertos e disponíveis para a mudança; se faz favor, podemos passar agora à discussão de como ela deve ser feita?

 

Post-Scriptum: pela primeira vez vi a CGTP não avançar com números gerais; apenas nalguns sectores. Argumentou que houveram pressões; que os contratados; mais os temporários, etc., etc., mas de números… nada. Sintomático. Vir argumentar com os deserdados do sistema, para justificar uma greve falhada, em defesa dos instalados no sistema…

Sócrates e as "contaminações"

por josé simões, em 30.05.07

Teresa de Sousa a propósito da visita de Sócrates à Rússia, escreve hoje no Público:

 

Sócrates, a quem a questão dos valores tinha sido colocada, foi contemporizador. Aproveitou para passar a mensagem de que as relações com a Rússia são uma coisa “muito séria”, tão séria que não pode ser “contaminada” apenas por alguns aspectos.

 

Independentemente desta novidade na política externa portuguesa que é a de haverem estados e países com quem temos relações “muito sérias” (quais são aqueles com quem temos relações menos sérias, ou nada sérias?), importa ter em atenção o “contaminada” por alguns aspectos, a que Sócrates se referiu:

 

. Sob a capa da “Guerra ao Terrorismo” intervenção na Tchetchenia com absoluto desrespeito pelos direitos humanos.

. Corte do fornecimento de energia à Ucrânia como arma eleitoral e forma de pressão com o objectivo de colocar o seu antigo aliado na chefia do Governo. Pelas razões inversas na Bielorrúsia – apoio ao governo contra tudo o que seja pró-ocidental.

. Congelamento do Tratado de Limitação de Forças Convencionais na Europa, como forma de pressão sobre os países ex-satélites do Bloco de Leste.

. Embargo às exportações de carne da Polónia para a Rússia.

. Embargo de petróleo à Lituânia, que deixou de receber os fornecimentos para a sua maior refinaria.

. Conflito com a Estónia a propósito da remoção de uma estátua, que tem sofrido ciber ataques maciços e coordenados, o que já obrigou a NATO a socorrê-la com peritos informáticos.

 

Como se pode facilmente constatar, são apenas alguns aspectos. Pormenores de somenos. A estes pormenores podemos acrescentar o objectivo maior de Putin: dividir a União Europeia, e, provocar fracturas e fricções entre a UE dos Estados Unidos. Estes dois últimos – e maiores – objectivos de Putin são atingidos, ignorando e desprezando os estados “menores” da União – onde se incluem os ex-satélites do Báltico – e negociando estratégica e pontualmente acordos com outros, essencialmente na base da questão energética. Incluem-se neste ponto os acordos com a Alemanha de Schroeder com o gasoduto do Báltico, e o mais recente, com a Itália.

Que Sócrates vá à Rússia negociar parcerias e acordos importantes para Portugal não é censurável. Censurável é fazer vista grossa a esta estratégia de “teia de aranha” de Putin.

Ao contrário de Durão Barroso que na última cimeira de Samara não teve pejo em afirmar que os problemas da Polónia, Lituânia e Estónia, são problemas da União.

Se não fosse tão trágico, dava vontade de rir!

por josé simões, em 30.05.07

A revolução de 28 de Maio na Venezuela, prossegue em bom ritmo.

 

Depois de não ter renovado a licença à Rádio Caracas Televisión, uma das vozes incómoda para o seu Governo, Hugo Chávez aponta as armas à Globovisión, acusada em tribunal de encorajar um atentado à vida do presidente da Venezuela.

Numa emissão, foram transmitidas imagens da tentativa de assassinato de João Paulo II, acompanhadas da canção This does not stop here, pela voz de Ruben Bladés, actual ministro do turismo do Panamá.

Segundo o ministro das Comunicações de Hugo Chávez, William Lara, especialistas concluíram que naquela peça televisiva, a Globovisión “incitou ao assassinato do Presidente da Venezuela”.

 

Esta, nem aos censores de Salazar passava pela cabeça, quando visionavam as letras do “teatro de revista”, no Parque Mayer!

 

Ainda o caso DREN

por josé simões, em 30.05.07

 “São as pequenas prepotências que abrem o caminho às grandes prepotências. Com a liberdade não se brinca.”

 

Manuel Alegre citado pela Lusa.

 

(A pergunta que aqui coloquei há uns dias mantêm-se. E o que tem Mário Soares a dizer sobre isto?)

 

O que a DREN nos ensinou

por josé simões, em 30.05.07

“Em 1851, quando se quis pôr termo ao carrossel de revoluções e guerras civis, um dos temas discutidos foi o do aumento de garantias ao funcionalismo. Parecia uma boa maneira de extinguir a fonte de combatentes desesperados que todas as insurreições encontravam entre os demitidos e injustiçados da administração e do exército. Terá havido ainda uma razão social. A classe média, à medida que as rendas agrícolas deixaram de bastar para manter uma posição social, descobriu uma compensação nas repartições públicas. E quis que a nova fonte de rendimentos estivesse garantida por lei contra esbulhos arbitrários. Eis o emprego vitalício. Mas convinha ainda assegurar a carreira contra quaisquer “subjectividades”. E eis a promoção por antiguidade. No século XX, o Estado Novo impôs novas condições ideológicas para a admissão no funcionalismo, mas consagrou o princípio dos direitos adquiridos. Assim se foi criando em Portugal um mundo à parte, o mundo encantado dos funcionários, que só podia aumentar, nunca diminuir, e onde havia prémios para todos.

O actual Governo ameaça acabar com este mundo antes de acabar com as suas causas: a partidarização dos serviços (como se ver pela DREN), e uma economia incapaz de gerar um número suficiente de empregos compatíveis com aspirações de classe média (como se vê pelo desemprego de licenciados). (…). É verdade que em qualquer empresa um empregado está sujeito à parcialidade das chefias. Mas, ao contrário de empresas operando num mercado aberto, o Estado é invulnerável à concorrência. Não há, por isso, custos associados à perseguição e afastamento, por mero capricho pessoal ou político, dos mais cumpridores e capazes.”

 

Rui Ramos para ler na íntegra no Público de hoje.

Outros blogues

por josé simões, em 29.05.07

na defesa dos direitos de quase todos os trabalhadores

 

Um professor é suspenso no âmbito de um processo "político" e o que fazem os sindicatos? Uma vigília? Uma greve? Um protesto à porta da direcção regional de educação? Uma bombástica conferência de imprensa? Um comunicadozinho? Alguma coisa? Nada!

Ele há bons professores e ele há outros que não são do partido.

Rodrigo Moita de Deus no 31 da Armada.

http://31daarmada.blogs.sapo.pt/

Uma asneira nunca vem só

por josé simões, em 29.05.07

Há dias assim. Sai-se de casa (às vezes ainda em casa), apanha-se uma, e, depois, é de rajada; como que por arrastamento. Umas atrás das outras.

 

Venho no carro e ouço os resultados do barómetro DN / TSF / Marktest em que a maioria dos inquiridos apoia a abertura dos hipermercados aos domingos. Depois ouço o representante da Confederação do Comércio defender que se devia seguir o exemplo da vizinha Espanha e de outros países da Europa em que ao domingo é para fechar, e que os portugueses não têm o hábito de fazer compras ao domingo.

(Curiosa esta moda recente. De cada vez que se fala em Espanha, o “vizinha” vir por acréscimo. Como se nós não soubéssemos.)

E ouço também um senhor falar em nome, salvo erro, da Associação das Empresas de Distribuição defender a abertura de todo o comércio – não só dos Hipers – ao domingo, com um argumento deveras curioso. Mais ou menos assim: “Justifica-se a abertura de todo o comércio aos domingos. Vejam-se os meses de Novembro e Dezembro em que isso acontece, com as lojas sempre cheias”. Pois. E o Natal mais o 13º mês não têm nada a haver com isto… Natal é todo o ano. Melhor, Natal é quando a Associação das Empresas de Distribuição quiser.

 

Recordo-me de quando era criança; as enormes viagens de carro que fiz por este país dentro, com os meus pais e o meu irmão. Sempre pela nacional, porque isso de auto-estradas era de Lisboa ao Casal do Marco, e de Lisboa a Vila Franca, e mais um bocadinho de Lisboa até depois de Monsanto; era o que havia. Cruzávamo-nos inúmeras vezes com camiões de uma empresa que não me recordo o nome, e que ostentavam na parte superior da cabina um dístico onde se lia “O Mundo Gira e (nome da empresa) Gira com Ele”. Vem isto a propósito do que Vital Moreira, na sua incansável cruzada em defesa da Ota, escreve no Público de hoje: “os concelhos com maior possibilidade de sofrerem danos em consequência de um sismo são, por ordem decrescente, Lisboa, Almada (onde se situa o Poceirão…) (…)”. Pois. “Portugal Gira e os Concelhos Giram com Ele” podia ser o título do artigo de Vital Moreira. O Poceirão, distrito de Setúbal, concelho de Palmela – terra dos bons vinhos, girou até Almada para se encaixar na argumentação de Vital Moreira. É por causa destas, e de outras como estas, que cada vez mais desconfio da Ota e das doutas opiniões em sua defesa.

O Bispo e a Maçonaria

por josé simões, em 28.05.07

 Enquanto o comum do cidadão nos dias que correm, anda preocupado com o aumento do desemprego; com a Ota e o TGV mais os lobbyes; com as tentativas de controlo da comunicação social pelo Governo; com as eleições na capital; com os comissários políticos à frente dos Governos Civis e das DREN’s; o bispo de Aveiro, D. António Marcelino preocupa-se com o ascendente maçónico sobre o PS.

 

Não sei se o emérito bispo conseguiu descobrir uma relação causa / efeito entre as políticas do Governo laico, republicano e presumivelmente socialista e a suposta orientação maçónica. Se descobriu era bom que o dissesse; assim ficávamos todos elucidados. Se nada sabe e vem falar só por lhe apetecer, e acusar o PS de andar “publicamente de mãos dadas com a Maçonaria” e que “a Maçonaria portuguesa está a aparecer, de novo, com algum espírito de ‘Carbonária’, eivada de um acirrado laicismo, tendo no horizonte os ‘valores republicanos’, lidos unilateralmente, e empenhando-se por introduzidos como inspiradores das leis que devem reger o povo” mais valia ter continuado calado.

 

Nada sei sobre a formação histórico/ cultural do senhor bispo, mas vir a terreiro gritar Aqui D’EL Rei! Que já não há Monarquia, e que desde a implantação da República, fomentada pela Maçonaria com “O apoio que então deu à Carbonaria, motor organizado da queda da Monarquia, e a identificação conseguida com a jovem República, inspirando ou fazendo seus os ditos ‘valores republicanos’, deram-lhe impulso para dominar”, parece-me no mínimo ridículo para não lhe chamar outra coisa; quer pela verdade histórica e quer pelo conhecimento público do facto. O que pretende o bispo de Aveiro? Fazer um rewind de forma a “corrigir” a história pelo seu ponto de vista, até ao tempo antes da República em que a opinião da Igreja Católica tinha mais importância e força politica que o voto do povo? (Aquele que podia votar…) Porque quando escreve “a democracia não é um fim, nem pode servir de meio para que o poder, qualquer que ele seja, se aproveite dos postos de comando para empobrecer e dominar um povo livre” tem toda a razão, mas está a recorrer a uma verdade lugar-comum para escamotear que, antes da República maçónica/ carbonária, como ele a classifica, nesse tempo sim, o povo era mais dominado, oprimido e empobrecido que hoje; e, o único instrumento de que dispôs para tentar corrigir esta situação foi exactamente a revolução republicana.

 

Será ignorância do bispo titular da diocese de Aveiro, de uma das regras elementares de funcionamento da democracia – separação Estado / religião – quando interroga se o “laicismo redutor” corresponde ao “programa ‘político’ actualizado do partido socialista”? Não. Não é ignorância. É muito mais grave que isso. Na resposta à pergunta que coloca, D. António Marcelino avança que, da democracia apenas “restará um povo decapitado” fruto de uma “estratégia táctica (preconizada pela Maçonaria) de servir e de se servir de um poder sem ideologia”. Eu que sou agnóstico, dou graças a Deus por assim ser. Para poderes com ideologia bastaram 48 anos de ditadura, aqui. Se mais dúvidas houverem, basta o senhor bispo perguntar aos povos dos ex-países do bloco comunista o que pensam dos poderes com ideologia. Ou daqueles em que a ideologia é a religião – Irão, Arábia Saudita, Iémen, entre outros; por essa já passámos há muito, aqui na Europa.

 

Tenho muita pena que o senhor bispo de Aveiro no artigo publicado no Correio do Vouga, nem se digne a consagrar um só paragrafo à Opus Dei e à sua ascendência sobre políticos e governantes em Portugal, desde ministros a Presidentes da República, alguns até, assumindo pública e oficialmente a ligação. Seria esclarecedor, e as conclusões sobre quem influencia quem, e o quê, muito mais surpreendentes. No entanto, já foi elucidativo ter escrito sobre o tema. Subentende-se assim, que existem organizações semi-secretas boas e más. As laicas – e se republicanas – então são do piorio!

 

(As saudades que o beato Guterres deixou na governação da Igreja Católica portuguesa!)

 

O nascimento oficial de uma ditadura

por josé simões, em 28.05.07

Recordam-se do 28 de Maio de 1926 em Portugal? Faz hoje anos.

Entretanto no outro lado do mundo, também a 28 de Maio, só que de 2007, portanto hoje – ano zero; é instaurada oficialmente uma ditadura.

Hugo Chávez não renovou a licença à cadeia RCTV, o que por consequência levou ao seu encerramento. Em seu lugar vai aparecer (mais) uma cadeia do Governo.

Entretanto por cá, na Europa, anda tudo a assobiar para o lado…

Primeiro o choro, depois os protestos e os confrontos. A decisão do líder venezuelano Hugo Chávez de encerrar o canal televisivo RCTV, consumada esta noite, foi mal recebida pelos jornalistas e telespectadores da estação, que denunciam uma violação da liberdade de expressão. © Reuters, via Sol.

Fim-de-semana

por josé simões, em 27.05.07

Este fim-de-semana foi assim:

 

Chk Chk Chk - Heart of Hearts

(Picture disc, vinyl 12")

A Posição do Engenheiro

por josé simões, em 27.05.07

Ontem fui à Feira da Ladra. Fui matar saudades; há quase dois anos que não passava por lá. Comprei uns vinis em condições aceitáveis, o Três Soldados do mestre John dos Passos por 2 euros, edição da Arcádia, sem data, mas com o preço original marcado na capa - 90 escudos. Comprei uns postais marados do Mao Tsé Tung, e, comprei uma brochura por 50 cêntimos. Possivelmente não vale a "ponta de um corno"; não é matéria que me interesse minimamente; não vou usar o meu tempo livre a lê-la, mas não resisti à actualidade do título:

Vinha no carro e dei por mim a rir-me sózinho que nem um parvo. Em casa, numa vista de olhos mais pormenorizada e atenta, fiquei a saber que é uma resenha de um conjunto de palestras proferidas em 1950, nas sessões do Círculo de Estudos da A. E. C. - Associação dos Engenheiros Católicos - (contará com a inscrição de Guterres?), subordinadas ao tema "A Missão Social dos Engenheiros". Livra!!!

 

Coisas do liberalismo

por josé simões, em 26.05.07

"Liberalismo seria uma catástrofre em Portugal

 Luís Nobre Guedes, no Expresso de hoje.

 

O nº 2 do CDS diz que o estado é insubstituível em áreas como a saúde e as pensões de reforma.

 

Ou muito me engano, ou esta entrevista vai originar por essa blogosfera fora muitas Insurgências , muitas Incontinências Verbais, e muitas Blasfémias. Vai ser um 31, com Armada e tudo!

 

Aguardemos as cenas dos próximos episódios...

 

Se a minha avó não tivesse morrido, ainda hoje era viva... (III)

por josé simões, em 26.05.07

 

Líder dos Super Dragões acusado de crimes associados à violência no desporto

 

Fernando Madureira, 32 anos, foi acusado de resistência, coacção e invasão de recinto desportivo e Fábio Fonseca, 23 anos e residente em Braga, de "um crime contra a integridade física qualificada".

Os acontecimentos tiveram lugar durante o sexto jogo da final dos "play-offs" da Liga de basquetebol, entre o FC Porto e a Ovarense, e foram gerados pelo rebentamento de um petardo no seio da claque Super Dragões.

 

Público, edição on-line.

 

Esse filme já esteve em exibição no estádio da Luz. Porque cargas de água o desfecho do “filme” foi agora alterado? Então isto não devia terminar assim: A culpa é da Ovarense que deixou entrar os petardos. A culpa é da Ovarense que colocou a claque do FC Porto na bancada errada. A culpa é da polícia que não soube organizar a segurança do evento.?!?

 

(A culpa é das áreas de serviço da auto-estrada que têm o desplante de estar abertas em dias de jogos)

 

Ainda os Gandes Portugueses

por josé simões, em 25.05.07

“Houve quem ficasse admirado com a votação que Salazar obteve num recente programa televisivo. Foi uma maioria silenciosa, uma maioria que não se sabia bem onde estava. A Senhora Dona Margarida Moreira acaba de tornar público o seu voto. E ela está, ai de nós, à frente da Direcção Regional de Educação do Norte.”

 

Carlos Fiolhais, para ler no Público de hoje.

E Mário Soares?

por josé simões, em 25.05.07

No passado dia 19 perguntei aqui, se a senhora Governadora Civil de Lisboa que exerce um cargo para o qual não foi eleita, já se tinha demitido. A pergunta mantêm-se, revista e actualizada: a senhora directora-regional de Educação do Norte já foi demitida? A pergunta passou a ser formulada desta forma, porque, pelos vistos, a falta de vergonha é tal que, por aquelas cabecinhas não passa o “demitir-se”. Terão de ser empurradas.

 

Este PS é o mesmo do Mário Soares da Fonte Luminosa, que eu vi em 75 pela televisão, a dar o “peito às balas” em defesa da Liberdade e da Democracia?

Que tem Mário Soares a dizer sobre isto?

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