19 anos
Parabéns!
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Parabéns!
E quem é que fica com o troco?..
*Post pirateado do blogue A Tabacaria - http://tabac.blogspot.com
Maioria de Esquerda.
O Presidente da República havia apelado para que a nova Lei da Interrupção Voluntária da Gravidez fosse o resultado de um consenso; ele aí está: PS, PCP, BE e Verdes unidos numa única proposta.
Marques Guedes, líder parlamentar do PSD considera que o acordo é legítimo, mas classifica-o de estranho por deixar de fora o seu partido.
Miguel Relvas, também do PSD e apoiante do “Sim” no referendo argumenta que este consenso não é mais que uma proposta orgânica de três partidos de esquerda e que se transformou “numa lógica partidária o que não tem lógica partidária”.
“Perderam uma boa oportunidade para alargar o leque. Prestaram um mau serviço”, conclui Miguel Relvas.
A Interrupção Voluntária da Gravidez é um tema transversal à sociedade. A Justiça também.
O Pacto para a Justiça foi negociado entre o PS e o PSD. Vamos fazer um exercício simples e que, consiste em adaptar-lhe – ao Pacto para a Justiça – as declarações de Marques Guedes e Miguel Relvas.
Ah pois é!..
PALESTRAS
- Lançamento da obra colectiva Estudos de Sociologia da Leitura em Portugal no Século XX.
Direcção: Diogo Ramada Curto
Livraria Culsete – Setúbal, dia 3 de Março às 16. 30h.
- Mulheres Rebeldes
Com: Ana Barradas
Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal – Setúbal, dia 3 de Março às 17. 30 h.
EXPOSIÇÕES
- LU GU
Pintura de Ana Rosário Nunes
Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal – Setúbal, até 28 de Abril.
- In Between
Luísa Cunha e Júlio Duarte
Kleines Kabinett – Lisboa
- Ben Callaway
Culturgest – Lisboa, até 25 de Março
ÓPERA
- Dido & Aeneas de Henry Purcell, ópera em três actos e um prólogo.
Companhia Sasha Waltz & Guests, Akademie fur Alte Musik Berlin, Vocalconsort Berlin.
Grande Auditório do C. C. de Belém – Lisboa, dias 2 e 3 de Março às 21 h.
TEATRO
- 2 Amores de Ray Cooney
Com: António Feio e José Pedro Gomes; António Machado, Cláudia Cadima, João Didelet, Joaquim Guerreiro, Maria Henrique e Martinho Silva.
Teatro Villaret – Lisboa, às 21. 30 h.
- A Herança Maldita de Augusto Boal
Encenação: Hélder Costa; com: Maria do Céu Guerra, João D’Ávila, Rita Fernandes, Pedro Borges, Ruben Garcia e Sérgio Moras.
Teatro A Barraca – Lisboa, às 21. 30 h.
- Aniñando pelo Teatro em Branco
Encenação: Sofia Cabrita; Interpretação: Rita Rodrigues e Mireia Scatti
Teatro da Trindade – Lisboa, até 1 de Abril às 22 h.
MÚSICA
- Memórias de Quem
Piano: João Paulo. Apresentação do disco Memórias de Quem, Clean Feed / Trem Azul
Grande Auditório da Culturgest – Lisboa, dia 28 de Fevereiro às 21. 30 h.
- Obras de Haydn, Mozart e Schumann
Maestro: Lawrence Foster, Piano: Radu Lupu, Orquestra Gulbenkian
Grande Auditório da Gulbenkian – Lisboa, dia 1 de Março às 21 h. e dia 2 às 19 h.
- Laurent Filipe “The Song Band”
Hot Club de Portugal – Lisboa, dias 1, 2 e 3 de Março às 23 h.
- Incubus
Pavilhão Atlântico – Lisboa, dia 5 de Março as 20 h
- Jason Moran and The Bandwagon
Grande Auditório do C. C. de Belém – Lisboa, dia 6 de Março às 21 h.
NOITE
- Frederic Galliano
Music Box – Lisboa, dia 1 de Março a partir da uma.
- Tomboy
Lux a Stª Apolónia – Lisboa, dia 1 de Maço a partir da uma.
- Gloop
Pedro Viegas e Vince Varga
ADN bar – Setúbal, dia 2 de Março a partir da uma.
- Funk D’Void, Thomas Schumacher
Paradise Garage – Lisboa, dia 2 de Março a partir da uma.
- John Gurd
Forte de Caxias – Caxias, dia 3 de Março a partir da uma.
Na primeira página, a lenta e silenciosa metamorfose do Diário de Notícias em Correio da Manhã.
Vital Moreira que não é propriamente um debutante nestas cousas da política descobriu que, há “instrumentalização partidária dos serviços e empresas públicas”, “promiscuidade entre o desempenho de cargos públicos e o exercício de funções partidárias”; isto a propósito da notícia publicada pelo Público há poucos dias, de que “ a empresa municipal Gebalis, que gere o parque de bairros municipais de Lisboa, tem perto de 30 trabalhadores do PSD, cuja secção partidária é coordenada pelo próprio vereador do pelouro competente para essa área, trabalhadores esses recrutados pelo mesmo vereador quando foi director da referida empresa.”
“Oxalá a Igreja seja o espaço onde se mantenha e, porventura, se salve um verdadeiro pensamento filosófico”.
D. José Policarpo, ontem em homilia na Sé de Lisboa.
Oxalá (se Alá quiser)?! Não era suposto ser “Deus queira”? Onde estão as manifestações de regozijo dos radicais islâmicos, sempre tão lestos a queimar faixas e bandeiras, quando o léxico é susceptível de interpretação contrária à sua doutrina?
Falta cerca de uma hora; mais coisa, menos coisa.
Confesso que tive uma certa esperança e, uma pequena alegria interior, pela natureza, através da força do mar, estar a corrigir os anos e anos de barbaridades e atentados efectuados pelo homem, nas praias da Costa da Caparica.
Essa secreta esperança e alegria morreu hoje e, transformou-se numa tristeza a dobrar ao ler nos jornais que, a solução para travar o mar nas praias da Costa, passará por trazer pedras mais pesadas das pedreiras da Serra da Arrábida.
Tentar remendar um problema causado pelo constante desrespeito dos princípios básicos de ocupação do litoral e das dunas, agravando outro numa área protegida, num Parque Natural.
Depois da delapidação que a Serra da Arrábida sofreu (via pedreiras), com aval do Estado português, para a construção da Expo 98, depois de toda a destruição causada pelo saque legalmente efectuado pela Secil para alimentar a indústria cimenteira; a rapinagem continua e, pelos vistos com a benção do ministro do Ambiente...
Custa-me muito dizer isto mas, agora a minha secreta esperança é estar um dia tranquilamente deitado na toalha em Tróia, desfrutando do meu banho de sol e... estar a vêr Lisboa!
Vai fazer um ano, foi aprovado pela Assembleia Nacional francesa um projecto de lei que, criminaliza a negação do genocídio do povo arménio pela Turquia durante a I Guerra Mundial.
Esta semana foi a enterrar em França, Maurice Papon, um dos dois únicos franceses condenados por crimes contra a Humanidade. Papon foi, o alto funcionário do Governo de Vichy em Bordéus entre os anos de 1942/ 1944, e por sua ordem foram enviados para morrerem nas câmaras de gás de Auschwitz 1484 pessoas, incluindo 225 crianças.
Papon foi também condecorado pelo General De Gaulle com a Legião de Honra; a mais alta condecoração atribuída pelo Estado françês.
Papon foi a enterrar envergando a Legião de Honra.
Há genocídios e, genocídios...
Segundo Amaral Lopes, vereador da Cultura da Câmara de Lisboa, o vice-presidente da autarquia, Fontão de Carvalho, pediu desculpa aos restantes vereadores por lhes ter escondido, durante cerca de três meses, a sua condição de arguido no caso do pagamento de gestão efectuado aos administradores da EPUL.
Carmona Rodrigues, presidente da autarquia, também o sabia desde o primeiro minuto e, não consta que tivesse também pedido desculpa…
Quem também se “esqueceu” de pedir desculpa, foi Dias Batista do PS Lisboa, ao seu camarada de partido Gaioso Ribeiro por o ter acusado de traição quando votou ao lado do PCP e BE e CDS/ PP numa proposta que visava anular o negócio do Vale de Santo António.
Gaioso Ribeiro e toda a oposição votaram favoravelmente a proposta que, acabaria por não passar devido à abstenção de Dias Batista e da sua camarada de partido Natalina Moura.
A proposta foi chumbada e, o resto é a embrulhada que todos conhecemos.
As desculpas a Gaioso Ribeiro tardam e, a traição à população de Lisboa ficou com quem a cometeu.
No não menos mediático caso do envelope 9, o condecorado Souto Moura defendeu em audição parlamentar que as disquetes teriam ficado esquecidas, acabando apensas ao processo Casa Pia sem que tenham sido analisadas.
Os inspectores da PJ, Dias André e Rosa Mota, também ouvidos pelos parlamentares dizem exactamente o contrário; as disquetes foram analisadas pela Judiciária.
No meio de toda esta embrulhada, eis que surge uma explicação fantástica! – como diria José Mourinho – afinal poderemos estar perante outro envelope; o 6 que obviamente não tem nada a haver com o 9.
Senhores procuradores, senhores inspectores, senhores deputados; permitam-me uma sugestão: Porque não marcar os envelopes como no Bingo, o numero 6 e o número 9 com uns tracinhos por baixo.
Evitavam-se confusões desnecessárias; o povo agradecia.
Recordo hoje, aquela noite em que nós dois, fomos júris, na finalíssima de um concurso de música moderna portuguesa, nos saudosos claustros do Convento de Jesus em Setúbal.
(As bandas eram tão más - recordas-te? - que nem me consigo lembrar de uma só que seja!).
Segundo noticiava ontem a Al Jazeera, no Egipto – por coincidência país organizador do fórum de governação da Internet em 2009 – um blogger foi condenado a quatro anos de prisão por insultos ao Islão e ao Presidente Hosni Mubarak.
Abdel Karim Nabil de 22 anos de idade escreveu no seu blogue que a universidade que frequentou – Al-Azhar – era a universidade do terrorismo e acusou a instituição de suprimir a liberdade de pensamento.
Outro dos crimes de Abdel Nabil foi identificar o regime de Mubarak com uma ditadura…
Justiça célere no Egipto. A pena foi aplicada em 5 (cinco!) minutos.
"Iraque Filho de Diana vai para Bassorá"
Primeira página do Público de hoje, convenientemente ilustrada pela foto do príncipe Harry envergando camuflado e, de arma na mão.
Importa-se de repetir?! Filho de Diana? E então o “orelhas”, não tem nada a haver com isto?
Lamentável um jornal como o Público que se quer de “referência”, recorrer a truques baixos à Correio da Manhã ou 24 Horas!
E eu como cidadão-leitor e, particularmente como ex-aluno de jornalismo que pensava, Harry ser filho de Charles e Diana, terceiro na linha de sucessão ao trono de Inglaterra…
Mas Charles não vende jornais – pelo menos por boas razões – e o trono inglês é uma coisa muito vaga.
Estaremos perante uma jogada de antecipação do Público, prevendo o que aí vem com a nomeação João Marcelino para a direcção do Diário de Notícias?
Como diz o povo “uma desgraça nunca vem só”.