|| À espera
"À espera de Cardozo", nos cruzamentos, nas desmarcações, nos passes, no penalty, foi a frase mais ouvida esta época, na boca dos homens do relato do pontapé na bola, nas rádios e nas televisões.
Depois houve o "à espera de Jorge Jesus". Que não invente uma linha, que não invente uma substituição, que por uma vez [uma só!] seja humilde e engula a arrogância, juntamente com a pastilha, em relação às aquisições com o seu aval, às dispensas também com o seu aval, e aos colegas de profissão.
E ainda o "à espera de Luís Filipe Vieira". Só que mantenha a boca fechada, faça o que tem de ser feito e para o que foi eleito, que honre a história do clube e que deixe a primeira página do Correio da Manha [sem til] e do Rascord para outros. Não é pedir muito.
Samuel Beckett na Luz é um luxo, apesar do absurdo.
«Vladimir: Alors, on y va?
Estragon: Allons-y
Ils ne bougent pas»
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