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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

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por josé simões, em 26.03.12

 

 

Modo Nuno Crato, que é como quem diz, no meu tempo é que era bom.

 

A última vez que ouvi falar em exame da 4.ª classe foi… no dia do meu exame. Saiu-me o caminho-de-ferro de Angola e as culturas praticadas em S. Tomé e Príncipe [trabalho escravo excluído que, para a época, isso também não interessava nada] coisas que me viriam a ser extremamente úteis ao longo da minha vida [ironia], além dos afluentes do rio Mondego e de duas contas de dividir e uma de subtrair e de uma pergunta qualquer sobre a 1.ª Dinastia. É do que me lembro. Suponho que, pelo menos, agora o caminho-de-ferro de Angola volte a sair, já são não-sei-quantos mil a caminho do horto da família dos Santos e nunca se sabe. As culturas praticadas em Portugal não vão sair porque não as há, god bless Cavaco, e o trabalho escravo, 10 e mais horas por dia, de segunda a segunda, pelo salário abaixo do salário mínimo, god bless UGT, calculo que, para a época, também não interesse nada falar. E a História de Portugal começou no dia 25 de Novembro de 1975.

 

[Na imagem o meu Diploma da 4.ª Classe onde só constava o nome do examinado e o do pai. O da mãe, à época, também não interessava nada]

 

 

 

 

 

 

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