|| “A História não é uma disciplina estruturante?” [*]
Podia o título vir sem ponto de interrogação e continuar directamente para o 4º parágrafo: «A História não é uma disciplina estruturante», porque «é fundamental para contextualizar fenómenos complexos, viabilizando posturas menos alienantes face às problemáticas da multiculturalidade e múltiplas identidades» tal e tal e tal «através das suas ferramentas de análise, possui a capacidade de destruir ideias feitas e, assim, levar a repensar o presente», tudo coisas que não interessam a um Governo de Direita, em modo administrador-delegado plenipotenciário, temente a Deus e aos mercados, e a precisar como de pão para a boca de uma legião de amorfos que lhe permita cumprir metas atingir os objectivos. Que não são os seus, claro, são os da Troika porque está aí a Troika, porque se não estivesse havia de estar outra coisa qualquer que o justificasse.
«Ler e contar e saber quem foi o primeiro rei de Portugal, e se calhar trabalhos manuais.»
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