|| Dinheiro graúdo
Já John dos Passos em “USA, Dinheiro Graúdo” [Portugália Editora, 1946] põe na boca de Samuel Insull: “A minha experiência ensinou-me que a maior contribuição para a eficácia de trabalho está numa comprida fila de homens à espera de emprego diante dos portões”. Nada de novo portanto. É dos livros. Dos livros de Economia. Do tempo em que havia a disciplina de Economia logo no 9.º ano de escolaridade [sim, já houve um tempo assim]. Ao capital interessa que haja um exército de desempregados em stand by como forma de pressão sobre os outros, os empregados. Do que é que estavam à espera, os trabalhadores sindicatos quando, pelos seus cadernos de encargos reivindicativos, desde sempre aceitaram jogar este jogo?
«Despedimentos. Indemnizações passam de 30 para 10 dias por ano»