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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| “a memória de um tempo novo [e] a revisão da história”

por josé simões, em 23.06.11

 

 

 

Independentemente da ideologia, independentemente das diferenças [que as há, e não são assim tão poucas] entre o nazismo e o comunismo, independentemente do nazismo e do comunismo eles próprios, a cegueira ideológica destas alminhas impede-as de perceber que a vitória do Exército Vermelho sobre o nazismo significou para os outros povos, os povos “libertados”, apenas uma troca de “libertador”, que é como quem diz apenas a troca de opressor. É que terminada a guerra os amAricanos foram embora, os russos ficaram. E impuseram o regime. Um pormenor.

 

«300 mil […] morreram a combater as hordas nazi-fascistas», falta a contabilidade dos centos de mil que morreram por não aceitarem a construção da «memória de um tempo novo» nem «a revisão da história» a partir do ano de 1924.

 

A independência, a soberania nacional e mais o direito dos povos à auto-determinação são coisas para português ouvir nos debates no Parlamento.

 

(Na imagem “The figures of Soviet soldiers at the base of a Soviet Army monument have been transformed into superheroes in Sofia, the capital of Bulgária”»