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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| É um problema da União Europeia na medida em que os países de origem são membros de pleno direito da dita “União” (*)

por josé simões, em 19.09.10

 

 

 

 

 

Trabalham comigo na empresa, brasileiros, ucranianos, russos e moldavos e, à porta da empresa, tenho romenas a pedir esmola com filhos de colo ao colo, enquanto os maridos aguardam julgamento no Estabelecimento Prisional de Setúbal por pertença a uma quadrilha de assaltantes de ourivesarias desactivada pela Polícia Judiciária, enquanto os filhos mais velhos, ou os mais velhos que não foram “dentro”, fintam os seguranças dos supermercados da cidade nos intervalos de esmolar nos semáforos da auto-estrada. Os ucranianos, russos e moldavos que trabalham na empresa detestam os outros, os que estão à porta, e não perdem uma oportunidade de os maltratar naquela língua que herdaram do ex-império soviético, e só isto dava, não um post mas um blogue.

 

Podemos falar das coisas com um mínimo de calma e de bom senso?

 

«Os ciganos portugueses vêm com APREENSÃO a chegada dos 'novos ciganos'. Sentem que os seus COMPORTAMENTOS DESVIANTES OU BIZARROS podem pôr em causa a integração».

 

Carlos Soares Miguel, cigano, presidente da Câmara Municipal de Torres Vedras, no Expresso.

 

(*) Senão era um problema búlgaro e/ ou romeno, apesar de o ser na mesma.

 

(Imagem A homeless man sleeping on a sofa in the street, London, 1990, by Steve Eason via Hulton Archive/ Getty Images)