|| A morte da Democracia
Com o título “A morte de Fidel”, escrevinha Vasco Correia Guedes no Público (link só para assinantes) que «A entrevista à Atlantic de Fidel Castro e as reformas de Cuba não mereceram uma linha aos comentadores de esquerda». À parte o que o senhor entende por «comentadores de esquerda», uma vez que me fartei de ler linhas sobre as “reformas” (as aspas são min(h)as) de Cuba, o que não mereceu uma linha, nem à direita nem á esquerda (excepção), foi o facto de as “reformas” incidirem única e exclusivamente sobre o sector económico, deixando intocável o sistema político. Como se a economia fosse panaceia para todos os males do mundo de Cuba. Mas isso se calhar é defeito (não feitio) de um picuinhas como eu que foi educado no princípio de que antes com fome e descalço, mas livre, que com a barriga cheia e bem vestido, mas sem liberdade.
(Imagem de autor desconhecido)