|| Agência de Detectives Crespo
Vamos lá a ver se bem percebi: três anónimos cidadãos, de seu nome José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e um conhecido executivo de televisão, num restaurante de Lisboa e em dia de Orçamento de Estado, e que na condição de anónimos podem muito bem dizer o que lhes vai na cabeça porque ninguém liga a "conversa de taxista", resolvem discutir, num tom de voz perfeitamente audível nas mesas circundantes, a melhor maneira de “fazer a folha” ao senhor jornalista Mário Crespo, adjectivando-o de louco e opinando que o lugar do pivot do telejornal das 21 na SIC N é na Avenida do Brasil. Vai daí, alguém ouve a conversa e corre a informar o senhor Mário Crespo do sucedido que, com base na melhor escolha de jornalismo que é a escola do “diz que disse”, escreve um artigo a dar conta da conspiração urdida contra a sua pessoa, e a sair na sua coluna semanal no Jornal de Notícias. O Jornal de Notícias, que é uma instituição respeitável e com mais de 200 anos de história, vendo o ridículo da coisa e não querendo ser alvo da chacota dos outros meios de comunicação social, não autorizou a publicação da fábula.
Oh da guarda que querem enfiar uma burqa ao senhor Mário Crespo! Mas está tudo louco?!
Adenda: Mudança de epígrafe