"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Resumo da entrevista da alegada ministra da Saúde na televisão do militante n.º 1: "Deixe que lhe diga uma coisa". Puxem a box atrás e contem as vezes que disse "deixe que lhe diga uma coisa" para não dizer coisa nenhuma. Quando a incompetência encontra a sonsice.
[É que se calhar Rodrigo Guedes de Carvalho convidava-a para não a deixar dizer nada...]
A "grande substituição" está efectivamente a acontecer, mais rápido do que se supunha. Os 230 deputados, responsáveis, educados, cultos, de pensamento estruturado, com cultura democrática e sentido de Estado, que nos habituámos a ver nestes 50 anos de democracia, estão a ser gradualmente substituídos por hordas de grunhos, ignorantes, uma grande maioria com cadastro criminal, mal-educados, irresponsáveis, zero de cultura e noção de democracia, a vomitarem ódio de cada vez que abrem a boca, com o cérebro tamanho de uma ervilha, incapazes de anteciparem três jogadas de xadrez, se o soubessem jogar, saudosos de um tempo anterior à democracia que não viveram e onde, curiosamente, os deputados, à excepção do cultura democrática, eram o oposto do que eles são.
E não são só 60, o mal está a propagar-se pelas bancadas ao redor e pelo Governo da Nação. Este sim é o drama da "grande substituição" que assola Portugal.
Na secção WATCH, página 2, da edição de domigo, 30 de Dezembro de 1934, do The New York Times, um rectângulo a todo o comprimento dava conta que "HITLER NOMINATED FOR NOBEL PRIZE".
O facto de acharem que um nepalês, um moldavo, um chinês, um ucraniano, um norte-americano, or ever, como dizem os 'amaricanos', meter Fábio André, Cátia Vanessa, Iuri Santiago, Soraia Cristina ao rebento só por ter nascido em Portugal diz muito sobre as mentes alucinadas da teoria do jus solis que vai substituir o jus sanguinis.
Lula da Silva, a quem nunca se lhe ouviu uma palavra sobre o rearmamento da Rússia ou de condenação da invasão da Ucrânia, e que quando questionado sobre o "lebensraum" russo enrolou papo e chutou para canto, criticou o compromisso de gastos de 5% com defesa na NATO. Lula da Silva, presidente do país que ao mínimo reparo ou observação sobre política interna ou externa sai logo o argumento do neocolonialismo ou dos resquícios do colonialismo europeu não se coíbe em perorar sobre política dos outros, desde que não sejam as "democracias" amigas russas e iranianas. Lula sabe que se não andar de braço dado com Putin e com os barbudos dos trapos enrolados na cabeça do Irã, como ele diz, é um bom começo para a NATO não se esticar para os 5%, e que não vale tudo no alegado "sul global" contra a "dolarização" e outras tretas inventadas para estes tempos, mas Lula é um sonso que nunca leu Fausto ou viu Mephisto no cinema.
Nos anos 30 do século passado tiveram piquetes de greve conjuntos para "tomar conta" do SPD, portanto isso é pinares, como diz o outro, e acima de tudo é não aprender nada com a história, com Buchenwald mesmo ali ao lado.
Protesters scatter as police fire teargas at them during a demonstration on the one-year anniversary of deadly anti-tax demonstrations in downtown Nairobi, Kenya, Wednesday, June 25, 2025. AP Photo/ Brian Inganga
Tem 9 anos esta primeira página. É na Europa, é numa das capitais financeiras do mundo, é numa cidade cosmopolita onde vivem quase tantas pessoas quantas as que vivem em Portugal, é num país que fez a descolonização 30 anos antes de Portugal. Mas os burros do "sangue e raça lusitana" vai inventar sempre alguma coisa para dizer.