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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Não, senhor Presidente

por josé simões, em 05.04.21

 

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O "que nos lembra como somos frágeis e como é importante levar a sério esta pandemia do nosso descontentamento" é a morte de um familiar, de um amigo, de um ente chegado, a morte de alguém que nos viu crescer, a morte de alguém que sempre vimos enquanto crescíamos, em tamanho e como cidadãos, a morte de alguém com quem brincámos na rua, a morte de alguém com quem partilhámos momentos bons, momentos menos bons e momentos maus, a morte de alguém com quem dividimos espaço físico, em casa ou no emprego, a morte de alguém que quando era preciso estava cá, que quando era preciso estávamos lá.

 

Não, senhor Presidente, não é a morte do presidente da câmara de Viseu "que nos lembra como somos frágeis e como é importante levar a sério esta pandemia do nosso descontentamento", quanto muito a si, de certeza à família do malogrado e circulo mais chegado.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

||| Sondagens de rua [Capítulo II]

por josé simões, em 30.09.15

 

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O Jornal das 7 na televisão do militante n.º 1, a SIC Notícias, ao 10.º dia da campanha eleitoral para as eleições Legislativas de 2015:


A coligação a jogar em casa, a coligação no Cavaquistão. A coligação no Cavaquistão que já não é o Cavaquistão mas o Passistão, de Passos, quem o disse foi o presidente da Câmara, eufórico com a recepção do pagode na rua. A coligação no Passistão que nem chegou a ser o Passistão para ser logo o PàFistão, de PàF, onde o PSD sempre dominou mas onde o CDS sempre teve o seu nicho de mercado, quem o disse foi Paulo Portas a pôr-se em bicos dos pés para parecer ser gente. E blah-blah-blah, e blah-blah-blah, Portugal! Portugal! e tal.


"A arruada já lá vai em direcção à ultima acção de campanha do dia, um grande jantar comício, estamos em Viseu e por isso é de esperar uma grande mobilização para esta noite [...].


Numa altura em que passou a comitiva da coligação nesta arruada e há aqui várias pessoas que estão [atrapalhado] aaaaa... zangadas e que estão aaaaa... lançar alguns insultos a Pedro Passos Coelho e a Paulo Portas..." diz o repórter no terreno, no Cavaquistão-Passistão-PàFistão.


"Obrigado Pedro, vamos naturalmente estar atentos aquilo que será o desenrolar da campanha da coligação no terreno" e corta a emissão, o de Lisboa.


Sondagens de rua [Capítulo I]


[Imagem]

 

 

 

 

||| O estado da Nação

por josé simões, em 25.11.14

 

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Uma "marcha" protesto contra o desemprego - que está a baixar, junta pouco mais de uma centena de manifestantes - espírito de contradição, vontade de chatear o Governo e de aparecer na televisão, em Viseu.

 

Um protesto contra uma troca de padres, por decisão superior da hierarquia da Igreja – "escreve Deus direito por linhas tortas", junta milhares todos os fins-de-semana em Vila Nova de Gaia - "insondáveis são os desígnios do Senhor".

 

Do que é que nos queixamos?

 

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||| Da série "Que se lixem as eleições" [II]

por josé simões, em 25.03.14

 

 

||| "Teodora não vás ao sonoro"

por josé simões, em 24.03.14

 

 

 

As pessoas recebem o salário por transferência bancária e as pessoas vão às compras e pagam a renda da casa e pagam a água e a luz e pagam a televisão por cabo e a internet e pagam o passe do transporte público e pagam a escola dos filhos e pagam a conta da farmácia e pagam tudo com o dinheiro do ordenado que foi depositado pelo patrão na conta, aberta no banco por exigência da entidade patronal, pelas pessoas.

 

As pessoas são umas desmioladas gastadoras que não fazem mais nada na vida do que levantar dinheiro para pagar. Há que castigar as pessoas de modo a obrigá-las a poupar. E há que voltar aos idos da “Primavera Marcelista”, que foi quando a dona Teodora, uma sumidade, uma excelência, uma expert, um Prémio Nobel em potência, despontou para a economia e finanças e política e arte de largar bitaites, com aura de teoria científica, por mais desmiolados que sejam, e obrigar as empresas a pagar em cash o ordenado todos os meses.

 

 

"Podes brincar e blasfemar que ninguém crê, Porque é estupendo ouvir cantar o Chevalier, E o sonoro além de mais moderno, È uma alegria de orgia que faz bem

 

Teodoro não vás ao sonoro, Teodoro não vás mas eu vou, Porque adoro na vida o sonoro, E há-de ser Teodoro, quem chorar, chorou"

 

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 17.09.13

 

 

 

De 2011 a 2013 não falou. Do Boletim Estatístico do Banco de Portugal não falou. Da dívida superior a 130% do PIB não falou. Dos mais de mais de 5 mil milhões de euros no último trimestre não falou. Dos 60 milhões de euros por dia - a 2,5 milhões por hora, não falou. Dos 107,2% do PIB em 2011 para os 131,4% do PIB em 2013 não falou.

 

No final da homilia levou muitas palmas, supõe-se.

 

[Imagem "The Northampton Clown", fanada no The Independent]

 

 

 

 

 

 

|| Uma Comissão Nacional de Eleições pré Revolução Industrial

por josé simões, em 21.08.13

 

 

 

Bodo aos "pobres" nas portas das igrejas e warm up ao padre antes da homilia, caciques candidatos Deus, Pátria e Família, mas o problema parece ser o e-mail e a chamada telefónica.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| O Verdadeiro Artista

por josé simões, em 05.02.10

 

 

 

«Fernando Ruas quer aumentar limite de velocidade em avenida onde já foi multado»