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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Para o que serve uma claque organizada e legalizada?

por josé simões, em 19.03.18

 

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Diz o doutor, e palestrante, Madureira, armado em macaco, que "foi feita justiça" e que "nos tribunais, não é como no Instituto Português do Desporto e Juventude, não há palas vermelhas", sem sequer se dignar agradecer o inestimável serviço que o IPDJ prestou à causa das palas azuis, o mal-educado. Porque, se nas imagens é possível ver que o doutor, e palestrante, Madureira não mexe sequer os lábios, o macaco, sabe muito por isso é o chefe do bando,  logo não saem da sua boca impropérios e desejos de morte ao Benfica, também é possível ver 30 ou 40 macacos, da claque organizada e legalizada, como Pinto da Costa, armado em macaco, gosta sempre de atirar às câmaras de televisão quando lhe dá jeito, em alegre macacada a pedir a queda do avião. Não se percebe por isso porque é que o IPDJ não agiu disciplinar e criminalmente contra a macacaria empoleirada na bancada do pavilhão, por forma a irradiar os ditos símios dos estádios, e antes se entreteve, a fazer figura de macaco, com uma causa que se sabia antecipadamente perdida. Para que serve uma claque organizada e legalizada se pelas imagens não se vai ao registo dos seus integrantes?

 

[Imagem de David Lyle]

 

 

 

 

"Este de certeza não rouba mais!"

por josé simões, em 04.12.17

 

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O que vale é que o senhor é líder de uma claque, organizada e legalizada, que nas vésperas dos jogos faz visitas aos centros de treino da arbitragem para chamar os homens do apito à razão, com educação e boas maneiras. Ameaças, e isso, são os outros, adeptos das outras claques, legalizadas ou clandestinas, mascarados com camisolas e cachecóis do outro clube, vendem-se aí, as chinesas por metade do preço, só para incriminar a claque, organizada e legalizada, do clube rival, perdão, inimigo. Os maquiavélicos.

 

O que vale é que o senhor é doutor, com tese de mestrado e tudo, para meter providências cautelares que lhe permitam continuar a instigar impunemente e legalmente o ódio e a violência nos estádios. Se calhar não foi ele, hackearam-lhe a password, os bandidos!

 

O que vale é que o senhor presidente da Federação Portuguesa de Futebol foi ao Parlamento, com o senhor doutor, com mestrado e tudo, explicar aos senhores deputados a liderança da claque, organizada e legalizada, de apoio à Selecção de Futebol, e apontar uma solução à inglesa para a violência nos estádios e os "sinais de alarme" decorrentes da "apologia do ódio" na modalidade do pontapé-na-bola - a erradicação dos macacos, macaquinhos e macacões, legalizadas, ilegalizados, clandestinos, organizados ou casuais, do clube amigo ou do clube inimigo, perdão, adversário.

 

No pasa nada!

 

 

 

 

"A nota oficial assinada pelo presidente do FC Porto Pinto Costa"

por josé simões, em 15.04.17

 

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Nos 90s, não sei precisar o ano, a RTP organizou uma espécie de Jogos Sem Fronteiras entre cidades portuguesas capitais de distrito. Uma das eliminatórias foi entre a cidade do Porto e a cidade de Setúbal num espaço ao ar livre no então já moribundo Parque Mayer em Lisboa com Fernanda Freitas e João Baião como pivôs. A equipa da cidade de Setúbal era toda ela formada por professores, na sua maioria de Educação Física. Da equipa representante da cidade do Porto nada sei. Nas bancadas os apoiantes. Falo da de Setúbal porque estava lá, composta por familiares e amigos dos profs e stôres, a maioria a vêr-se pela primeira vez ali, naquele momento. Falo da bancada do Porto porque estava lá, formada por elementos da claque do FC Porto, com cachecóis e bandeiras do clube, durante todo o programa a entoarem o mui famoso e imagem de marca cântico "SLB filhos da puta SLB". Todo o Jogos Sem Fronteiras. Entre a cidade de Setúbal e a cidade do Porto.

 

FC Porto envia nota de pedido de desculpa ao Chapecoense por cânticos dos Super Dragões

 

[James Stewart na imagem]