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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

||| E respeito nenhum

por josé simões, em 21.11.15

 

Strolling around Waterfront Park.jpg

 

 

Percebem agora porque é que o mangas de alpaca que a direita tem no governo do Banco de Portugal e onde lava as mãos consoante as conveniências contratou Sérgio Monteiro, com mestrado em PPP’s e doutoramento em contratos swap, para fazer uma, mais uma PPP com o Novo Banco?


«Bancos ficaram com o poder de mandar o Estado renacionalizar a TAP. E de obter nova garantia pública à dívida. Nunca uma privatização tinha tido estas condições.


Risco da dívida da TAP fica no Estado»


O bolso do contribuinte é um poço sem fundo. E respeito nenhum.


[Imagem]

 

 

 

 

|| Da reputação e do bom-nome

por josé simões, em 09.08.13

 

 

 

Depois das voltas que o mundo deu dentro do bolso dos cidadão, uma – uma só – boa razão para acreditar na palavra de um banqueiro, para acreditar na palavra de um banco, de um banco do "regime PSD". Não é pedir muito.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Da série "Coisas Absolutamente Fantásticas" [capítulo II]

por josé simões, em 07.08.13

 

 

 

Temos assim dois Pê Ésse Dês: o PSD fardado, no Governo, que faz sua a velha máxima salazarenta do "se queres um bom polícia dá emprego a um ladrão", e o PSD à paisana, do aparelho do partido, que se rege pelo "princípio navalha de ponta e mola", não é proibida a venda mas o cidadão não a pode usar no bolso nem com licença de porte de arma.

 

E, como o cidadão, conhecedor e cumpridor da Lei, não comprou a navalha de ponta e mola que o comerciante lhe mostrou sem que lhe tenha pedido, prenda-se o comerciante, mesmo que não tenha cometido nenhuma ilegalidade e mesmo que seja um comerciante de "ao pé da porta", para se tentar chegar ao cidadão cumpridor da Lei.

 

 

 

 

 

 

|| Da série "Coisas Absolutamente Fantásticas"

por josé simões, em 07.08.13

 

 

 

Um gajo, um senhor gajo [Dicionário Priberam] que, à paisana, ganhava a vida a vender maquilhagem de modo a que os governos pudessem iludir as contas públicas e, por essa via, lesar, num futuro mais ou menos próximo [como se viu na Grécia, por exemplo] os contribuintes, para o caso seus co-cidadãos, vem depois, fardado de secretário de Estado, falar em trabalhar «incessantemente e com enorme orgulho» [em prol do país] e em «grandeza de desafios» ["endireitar" as contas do país e regressar aos mercados?] e em «dar o nosso melhor para ultrapassar as dificuldades enormes que atravessamos» [ele e os seus co-cidadãos] e em «colocar o seu saber e a sua experiência ao serviço do País», o mesmo país e os mesmos cidadãos que, à paisana, quis tramar.

 

Ou o "lebensraum" - área de recrutamento, deste Governo PSD/ CDS-PP é cada vez mais reduzida, ou o Governo PSD/ CDS-PP faz sua a velha máxima salazarenta de que "se queres um bom polícia dá emprego a um ladrão". Ou ambas.

 

 

 

 

 

|| O país dos prodígios

por josé simões, em 07.08.13

 

 

 

Um secretário de Estado que pede a demissão por causa de um documento que o seu Governo diz "forjado" por terceiros com a intenção de o incriminar num acto que o mesmo confessou ter cometido.

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| "Ferir-se [o cavalo], batendo com as ferraduras posteriores nas patas anteriores"

por josé simões, em 07.08.13

 

 

 

Primeira regra para quem fica preso em areias movediças: manter-se quietinho enquanto o socorro não chega e nunca, mas nunca, começar a espernear e esbracejar freneticamente.

 

Independentemente da questão de fundo se manter, Pais Jorge era o responsável comercial do Citigroup para as entidades públicas, sabia o que vendia, e vendia maquilhagem de forma a que as contas públicas escapassem ao controlo do Eurostat, aguarda-se, da parte do Governo, a participação da "inventona swap" às entidades competentes, Ministério Público, Polícia Judiciária, SIS, ou outro[s] , para cabal esclarecimento dos cidadãos.

 

Adenda: Forjar

 

[Imagem fanada no clip dos MGMT, Your Life is a Lie]

 

 

 

 

 

 

|| A gente faz que acredita

por josé simões, em 02.08.13

 

 

 

Um empregado de banqueiro que não se lembra se esteve presente numa reunião com um primeiro-ministro para apresentar uma proposta para iludir o Eurostat. Tudo rotinas do dia-a-dia de todos os dias. Como diziam os antigos, "olha que te caem os dentes!".

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

|| Já não há uma coisa que se chama "a puta da vergonha"

por josé simões, em 01.08.13

 

 

 

Uns bandidos, para o caso barões do PSD, formaram uma associação criminosa a que deram o nome de Banco Português de Negócios, mas o culpado foi Vítor Constâncio, o polícia, que não policiou.

 

Já nos tinhamos esquecido da narrativa e, eis senão quando, a longa-metragem está de volta aos ecrãs, agora com Teixeira dos Santos e José Sócrates no papel, atribuído, de novos Vítores Constâncios.

 

Os administradores PSD nas empresas públicas assinaram os contratos swap, lesivos do erário público, mas a culpa é do PS, por interpostas pessoas, José Sócrates e Teixeira dos Santos, porque estavam no Governo e não interferiram na gestão das empresas públicas, apesar de terem recusado maquilhar as contas com contratos swap, por proposta de PSD's empregados de banqueiros, e que depois contratam, com o Governo PSD/ CDS-PP, auditorias aos contratos swap que anteriormente tinham vendido, a administradores PSD de empresas públicas, que aparecem depois, no Governo PSD/ CDS-PP, como ministros e secretários de Estado da tutela, a contratar auditorias a contratos swap, aos mesmos que anteriormente os tinham vendido aos administradores PSD das empresas públicas, agora ministros e secretários de Estado PSD, no Governo PSD/ CDS-PP. Pode parecer que me estou a repetir mas não, é mesmo assim que funciona.

 

Os mesmos ministros e secretários de Estado, PSD e CDS-PP, que não se cansam de repetir que Portugal não é a Grécia, e não se cansam de apontar o dedo a todos os que pensam diferente, porque querem colar a imagem de Portugal à imagem da Grécia, a Grécia que já podíamos ser há muito, caso as contas públicas tivessem sido maquilhadas pela contratação dos contratos swap, vendidos pelos PSD’s empregados de banqueiros, os mesmos que depois, no Governo PSD/ CDS-PP, contratam auditorias a contratos swap, vendidos por empregados PSD’s de banqueiros, a administradores PSD de empresas públicas, depois ministros da tutela no Governo PSD/ CDS-PP.  Pode parecer que me estou outra vez a repetir mas não, é mesmo assim que a coisa está a funcionar.

 

Já não há a puta da vergonha e estamos a ser governados por uma quadrilha de bandidos. Ponto final.

 

E chegamos a uma altura em que qualquer tipo de argumentação polida e civilizada deixa de fazer sentido e já só resta praguejar e recorrer ao vernáculo como válvula de escape.

 

[Imagem de autor desconhecido]