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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Uma democracia plural

por josé simões, em 15.03.24

 

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Primeira página do dinamarquês Politiken.

À cabeça no boletim de voto:

Vladimir Vladimorovich Putin, 71 anos, líder indiscutível da Rússia desde 2000, tanto como presidente como enquanto primeiro-ministro.

 

Os últimos três, vivos, e aqui é que reside a pluralidade democrática da Rússia:

 

Nicholas Kharitonov, Partido Comunista, apoia a guerra na Ucrânia.

Leonid Slutsky, Partido Liberal Democrático (Partido nacionalista), apoia a guerra na Ucrânia

Vladislav Davankov, Novo Povo, defensor da paz e das negociações com a Ucrânia, no quadro definido por Putin.

 

 

 

 

Viver sempre com alguém numa parede a olhar para si

por josé simões, em 15.03.24

 

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Viver sempre com alguém numa parede a olhar para si.

 

 

 

 

"por causa da intensificação da escalada belicista dos Estados Unidos, da NATO e da União Europeia"

por josé simões, em 15.01.24

 

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«This morning an electronic billboard on my way to work is displaying this Putin quote: "Russia's borders do not end anywhere"», deixa no Twitter, agora X, Steve Rosenberg, editor da BBC News na Rússia, ou, como diz o partido que não é putinista, "por causa da intensificação da escalada belicista dos Estados Unidos, da NATO e da União Europeia".

 

 

 

 

Romanos 8:31

por josé simões, em 29.11.23

 

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Ukrainian servicemen look their smartphones as they wait, shelting from the autumn rain as they stand next frescos in St. Michael's Cathedral in Kyiv on November 2023, amid Russian invasion in Ukraine.⁣ Sergei Supinsky

 

 

 

 

 

Continua a reconfiguração da União Soviética

por josé simões, em 28.09.23

 

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A questão que se colocava era se a Rússia, enterrada até aos cabelos na Ucrânia, tinha capacidade para aguentar mais que uma frente de batalha. O Azerbeijão chegou-se à frente e acabou com o separatismo fomentado aliado arménio de Putin, não era de estranhar que a seguir fosse a Moldávia e a Geórgia voltasse ao terreno.

 

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Lucy in the Sky with Diamonds

por josé simões, em 27.09.23

 

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O nível de alucinação é de tal ordem entre os minons, do partido que não é putinista, de serviço às redes que atingimos o ponto em que a presença da Europa em África é neo-colonialismo e exploração das riquezas naturais mas o avanço da Rússia é ajuda ao desenvolvimento e libertação das grilhetas imperialistas.

 

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"uma paz duradoura"

por josé simões, em 21.09.23

 

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Ninguém vai ter 100% numa guerra, ninguém consegue ganhar tudo. Ou seja, não é apenas a derrota do inimigo, é a construção de uma paz duradoura

 

Lula sabe perfeitamente que os tais 100% foram alcançados na II Guerra Mundial; Lula sabe perfeitamente que na II Guerra Mundial se ganhou tudo; Lula sabe perfeitamente que na II Guerra Mundial o inimigo foi completamente derrotado; e Lula sabe perfeitamente que a Europa do Estado social, da paz [duradoura] e prosperidade como a conhecemos hoje, íman para milhões de pessoas em todo o  mundo, brasileiros incluídos, e até para aqueles que são vítimas de guerras que a Europa foi inventar onde elas não existiam, teve o seu embrião no day after à derrota total da Alemanha nazi, dos tais 100% que Lula diz não serem possíveis. Lula sabe perfeitamente isso e muito mais, e pelos vistos também sabe tocar violino na pele que se propôs vestir neste seu regresso.

 

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Um Martin Niemöller por medida

por josé simões, em 15.09.23

 

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Invocar Martin Niemöller quando se é apanhado com a boca na botija, ou quando se lhe cai a máscara de grande democrata, como forma de desviar a conversa e passar a ideia de que vem aí o fascismo com pezinhos de lã, devia ser considerado uma emenda à Lei de Godwin. Vem isto a propósito do ex Brigadista Vitor Jara, 50 anos por estas alturas no Chile de Pinochet, convertido em observador independente numa região ocupada e em guerra, num  processo eleitoral onde os eleitores votam sob coação do cano das AK-47, em eleições não reconhecidas pela comunidade internacional, poucos meses depois de massacres de populações civis e de deportações de crianças, e da desculpa/ justificação que amanhou para nos atirar à cara que aqui, no ocidente, burguês e capitalista, onde cresceu, engordou e tem qualidade de vida, somos todos uns ignaros. Não fora assumir a fraude da sua militância podia ter adaptado o tal do Niemöller para terminar o concerto de violino em 5374 caracteres nas páginas da Visão:

“Primeiro eles vieram buscar os constitucionais democratas [Kadets], e eu fiquei calado porque não era constitucional democrata.

Então, vieram buscar os mencheviques, e eu fiquei calado porque não era menchevique.

Em seguida, vieram buscar os anarquistas, e eu fiquei calado porque não era anarquista.

Depois vieram buscar os socialistas revolucionários, e eu fiquei calado - porque não era socialista revolucionário.

Foi então que os bolcheviques vieram me buscar, e já não havia mais ninguém para me defender."

Mas isso era honestidade demais para tamanha espinha dorsal do militante de um partido que não é putinista.

 

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Papel de resistência à nova ordem imperialista

por josé simões, em 13.09.23

 

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Um dia depois da estátua de Felix Dzerjinski, o carniceiro fundador da Tcheka, ter regressado ao pedestal em Moscovo de onde tinha sido apeada pelo povo em 1991, Putin recebe a visita do louco que governa a Coreia do Norte, descendente da primeira monarquia comunista da história, para lhe dizer que apoia a invasão da Ucrânia contra o imperialismo, 'amaricano', subentende-se, e pela paz, não disse mas está implícito..

Como avançava o partido que não é putinista nas suas teses ao XVIII congresso em 2008, sempre muito à frente nestas coisas da vontade popular, contra o imperialismo, a escalada belicista, pela paz, e coise, "importante realidade do quadro internacional, nomeadamente pelo seu papel de resistência à 'nova ordem' imperialista, são os países que definem como orientação e objectivo a construção duma sociedade socialista - Cuba, China, Vietname, Laos e R.D.P. da Coreia". Como somos pela paz e pela democracia expressa pelo voto popular assinamos por baixo o parlapié do 'camarada' António Filipe no X quando ainda era Twitter "Quando vejo um(a) Chefe de Estado celebrar os seus 70 anos no Poder sem ter sido eleito(a), só me ocorre dizer: Viva a República!", e acrescentamos "Pela paZ!".

 

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Quem diz a verdade não merece castigo

por josé simões, em 03.09.23

 

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É isso camarada, menos armas, menos munições, menos destruição, mais uma república, ficavam a faltar 13 para ser outra vez a URSS [a Bielorrússia já está integrada], e a Carta das Nações Unidas mais a Acta de Helsínquia é o fumo que que a gente sopra para os olhos de gente que não sabe o que diz a Carta das Nações Unidas nem a Acta de Helsínquia, nem se preocupa em procurar saber, com os pés de microfone à cabeça, a famosa "comunicação social a soldo do grande capital".

 

Raimundo critica Marcelo na Ucrânia: contribuiu para "mais armas, mais munições, mais destruição"

 

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Pim Pam Pum, cada bala mata um

por josé simões, em 13.08.23

 

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A child points a water pistol at a statue of Putin at a playground in Central Park, New York City, August 2, 2022. Reuters/ Andrew Kelly

 

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Deu-la-Deu Martins

por josé simões, em 27.07.23

 

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Vladimir Putin abriu a cimeira Rússia-África esta quinta-feira com a promessa de fornecer cereais gratuitamente a seis países africanos.

 

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Livros contra a barbárie

por josé simões, em 06.07.23

 

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Cartaz da Feira do Livro de Kyiv.

 

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Uma democracia avançada para o séc. XXI

por josé simões, em 26.06.23

 

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Vai grande alvoroço entre os minions do partido Z de plantão às redes perante a possibilidade das eleições presidenciais na Ucrânia ficarem em stand by até ao final da guerra, a prova provada de que o senhor José Lensky é um fascista, um ditador da pior espécie. Os mesmos minions que enalteceram o resultado dos referendos nas repúblicas dos russos dos sudetas - Lugansk e Donetsk, duas semanas depois da ocupação russa, com a população em fuga das bombas de Putin e com os que ficaram a votarem em urnas ambulantes, com o boletim de voto preenchido à porta de casa na frente do "presidente da mesa" escoltado por uma patrulha de soldados Z de AK-47 em punho, e cujo resultado ditaria a anexação pela Rússia, a Rússia onde o presidente se eterniza no poder e os adversários políticos, que não caem da varanda ou cortam a jugular por acidente enquanto fazem a barba pela manhã, apodrecem 30 e mais anos na cadeia caso sobrevivam a um misterioso envenenamento por Polónio 210. Deve ser isto que os editoriais das quintas-feiras no sítio do costume classificam como "uma democracia avançada para o séc. XXI".

 

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O fantabulástico exército que já foi vermelho

por josé simões, em 25.06.23

 

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O que esta palhaçada do Prigocoise mostrou ao mundo foi o maior bluff militar de todos os tempos que dá pelo nome de Forças Armadas da Rússia, Exército Vermelho na cabeça dos minions do partido Z e no imaginário do povo russo, de que se vale Putin uma vez por ano, dependente de um bando de mercenários para não sair do mesmo sítio durante ano e meio. Um exército, sem marinha e sem força aérea, armado e municiado pelo Ocidente, que ainda não meteu um único homem no terreno, excepto no QAnon do PzP, travou o fantabulástico exército russo e uma palhaçada chamada Kadirov, que mete medo a quem o quiser ter. A Rússia só vai sobrevivendo na Ucrânia pela ameaça nuclear, porque como cantava o Sting, nós não sabemos "if the russians love their children too". O neto do cozinheiro de Estaline é a maior tragédia do séc. XXI, e ainda só vamos em 2023.

 

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