"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Miguel Relvas, o tal, vai ser banqueiro por equivalência e, o pior, é que Miguel Relvas não vai fazer pior do que os banqueiros, banqueiros mesmo, por dinastia ou por imposição divina, até na parte dos apoios dados pelo dinheiro dos contribuintes. Social-democracia, sempre!
Portugal não é a Grécia, país onde o partido Nova Democracia, no poder, maquilhou as contas do Estado para esconder o prejuízo do BPN, o banco da Nova Democracia, e fazer malabarices com o défice.
No dia 11 escreveu sobre rankings de escolas, no dia 12 sobre maternidades, no dia 13 sobre chineses, e depois sobre Louçã e sobre Machete e sobre Portas e sobre funcionários públicos e sobre falta de vergonha e era mesmo aqui que a gente queria chegar, falta de vergonha. A falta de vergonha de Henrique Monteiro em querer ser como Luís Filipe Vieira, presidente do SL Benfica, e não em querer ser como Cardoso e Cunha, uma das tralhas cavaquistas que continua a andar por aí, apesar das orelhas que o incomodam, apesar da notícia ter vindo a público no dia 11, o dia em que começou a escrever sobre tudo o que respira, à face da terra e debaixo de água, até chegar à falta de vergonha de escrever sobre as orelhas Luís Filipe Vieira querendo enfiar orelhas de burro aos leitores.
O nome do coise é "Chamem-me o que quiserem", Parvalorem, o nome da coisa, proporciona-se a bons trocadilhos.