O regresso do velho PS
Capturado pelo poder económico, clientelista e refém dos lobbies, rentista para as majors com o dinheiro dos contribuintes, das cambalhotas quando chamado à pedra pela voz do dono.
[Imagem de autor desconhecido]
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Capturado pelo poder económico, clientelista e refém dos lobbies, rentista para as majors com o dinheiro dos contribuintes, das cambalhotas quando chamado à pedra pela voz do dono.
[Imagem de autor desconhecido]
O Presidente da República recebeu as confederações patronais no âmbito da elaboração do Orçamemto do Estado para 2017. Há aqui qualquer coisa que me escapa...
Ainda sou do tempo da maior manifestação desde o 1.º de Maio de 1974, contra a intenção do Governo da direita radical – PSD/ CDS, de aumentar a Taxa Social Única [TSU] dos trabalhadores e baixar a dos patrões.
[Na imagem «A UGT rejeita "qualquer medida que retire fontes de receita da Segurança Social"»]
[Daqui]
[O título do post é a hastag criada pelo PSD no Twitter #levarportugalaserio]
Já refeitos da surpresa de há um ano, quando descobriram com mui grande espanto que no sistema constitucional parlamentar português se vota para eleger deputados que formem maiorias e não para eleger um primeiro-ministro que forme um Governo, mas sem mostrar sinais de terem aprendido o essencial da matéria, PSD e CDS vêm agora publicamente lamentar não ter consigo chegar à fala com o primeiro-ministro no debate do Orçamento do Estado para 2017, ficando-se apenas pelos secretários de Estado e ministros das diversas pastas, o que inviabilizou a estratégia idealizada do circo e da peixarada como forma de fugir ao essencial do debate. Nem com um desenho lá vão.
[Imagem de Otto Stupakoff]
[Via]
Dos comunistas, irresponsáveis e sem "sentido de Estado", fora da "marcha do arco e balão da governação", que não se podia contar com eles para nada, antes pelo contrário, aos comunistas, que não se pode contar com eles para nada, antes pelo contrário, por terem abandonado a sua irresponsabilidade e a sua falta de "sentido de Estado", rendidos de arco e balão na "marcha do arco da governação".
[Imagem de autor desconhecido]
Nos idos de Vítor Gaspar ministro das Finanças um dos argumento invocados pela direita radical para o "enorme aumento de impostos", e que consegui mesmo trazer a esquerda ao debate - e aqui há que lhes tirar o chapéu por conseguirem sempre desviar a discussão para onde muito bem lhe interessa, era o de que se queremos ter um Estado social com as valências e a qualidade a que nos habituámos, ser necessária uma base de sustentabilidade financeira, como se o "enorme aumentos de impostos" fosse com esse fim e enquanto se cortava na educação, na saúde, na justiça, e se desmantelava o tal do Estado social em benefício de interesses privados e da indústria da engorda às custas da miséria alheia, administrada pelas IPSS com ligações à Igreja Católica debaixo do pomposo nome de "Economia Social", tudo subsidiado pelo contribuinte por via das transferências do Orçamento do Estado. Agora que na realidade, além de repor direitos, garantias e poder de compra é necessário dotar o Estado de meios financeiros para garantir a tal da sua função social, reconstruir todo o edifico escaqueirado por quase 5 anos de Governo PSD/ CDS, com o dinheiro que não há para nada porque foi necessário resgatar os bancos da "excelência da gestão privada" e a converter dívida privada em dívida pública, o aumento dos impostos, ainda que indirectos, não só é "O" aumento dos impostos, como um aumento de impostos, um "ataque à classe média", feito pela esquerda, socialismo, União Soviética e o Diabo, sem mais. É o debate à vontade do freguês.
[Imagem]
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O PSD chuta com o pé que tem mais à mão, convoca a comunicação social e manda Maria Luís Albuquerque, do corte de 600 milhões de euros nas pensões a pagamento, mostrar a indignação do partido por não haver uma subida das pensões mais baixas e pelo mísero aumento de 10 € nas outras.
Se fosse no jogo do pontapé-na-bola era urgente uma "chicotada psicológica", assim é só o desvario e o descrédito total.
[O Diabo que não chegou em Setembro na imagem]
Do autor do bestseller "devolução da sobretxa em crédito fiscal dependente do aumento da receita fiscal proveniente de IRS e de IVA":
a sobretaxa do IRS foi criada como uma medida extraordinária e "sem contrapartidas de subidas de outros impostos"
Também do mesmo autor, candidato ao The Man Booker Prize de 2015, "os cortes salariais temporários em Portugal e permenentes nos rascunhos enviados para Bruxelas":
[Imagem]
Perguntem às pessoas o que preferem, se pagar as bebidas açucaradas, o tabaco, o álcool mais caro e ter a sobretaxa de IRS eliminada e as pensões aumentadas, se continuarem a pagar a Coca-cola, o Português Suave, o SG e o Amber Leaf, a Sagres e os shots de Absolut ao preço em que estão e continuar com a sobretaxa, ad aeternum, num simulador online que baixa e sobe em função do calendário eleitoral e as pensões no sítio em que estão, em nome da crescimento económico e do dinheiro que não há para nada porque é preciso injectar na banca da excelência da gestão privada. Perguntem.
[Na imagem, de autor desconhecido, o Diabo que não chegou, nem aos balcões do SEF, em Setembro]