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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

A cor da fome

por josé simões, em 20.03.24

 

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Minions de plantão às redes sociais que afirmam sem pestanejar ser o Holodomor uma invenção dos nazis ucranianos e que a fome programada e usada como arma por Estaline é uma efabulação anti-comunista são os minions de plantão às redes sociais que afirmam sem pestanejar ter Israel em curso um genocídio programado contra a população de Gaza.

 

 

 

 

The Hunger Games

por josé simões, em 13.02.24

 

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Palestinian children wait to receive food cooked by a charity kitchen amid shortages of food supplies, as the ongoing conflict between Israel and the Palestinian Islamist group Hamas continues, in Rafah, in the southern Gaza Strip, February 13, 2024. Reuters/ Ibraheem Abu Mustafa

 

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O Grande Espalhanço em Frente

por josé simões, em 24.11.22

 

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Curioso que num partido que não era chinês, isso era coisa dos eme erres pê pês e dos eme-eles, avulso ou atacado, o novel secretário-geral recorrer do mesmo argumento que a direita radical e liberal recorre para elogiar a globalização capitalista, "a globalização capitalista veio tirar milhões da miséria", falso, meteu os miseráveis globalizados ao nível dos miseráveis globalizadores, versus "a China acabou com a fome", também depois dos milhões de vítimas do Grande Salto em Frente era o que mais faltava, logo a supressão do direito à greve e do sindicalismo livre é um mal menor e até aceitável. "És liberal e não sabias" ou, como dizem os 'amaricanos', what a time to be alive, os liberais que andam em polvorosa nas redes a espalhar o clip, "estão a ver? é mais do mesmo, um ditadorzeco em potência" sem se darem conta de que a base argumentativa é a mesma.

 

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Depois de Bernardino com a democracia na Coreia, da Rato com o desconhecimento do Gulag, o operário Raimundo com o Grande Espalhanço em Frente.

 

 

 

 

"Qu'ils mangent de la brioche"

por josé simões, em 28.08.22

 

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Da série "Grandes Primeiras Páginas"

por josé simões, em 19.05.22

 

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"The coming food catastrophe" na capa do The Economist.

 

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Estrelas gastronómicas para a indiferença

por josé simões, em 21.11.18

 

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Estava a jantar com a televisão na SIC Noticias e cai uma reportagem sobre os milhares de crianças a morrer à fome no Iémen, por causa de uma guerra estúpida [há guerras inteligentes?] a partir de Riade e com a cumplicidade, industrial e potenciadora das exportações, europeia e 'amaricana'.

Faço zapping e caio na RTP 1 com um directo da Gala Michelin no Pavilhão Carlos Lopes em Lisboa e as estrelas atribuídas a restaurantes com menus ao alcance das bolsas dos industriais, banqueiros e empresários exportadores.

 

Barriguinha cheia ocidental é outra loiça.

 

 

 

 

Socialismo bolivariano para o séc. XXI

por josé simões, em 12.01.18

 

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"Um dos principais alimentos para animais que as pessoas consomem é o arroz [para galinhas], por ser mais económico e render mais, mas a este produto adiciona-se salsichas para cães"

 

ONG denuncia que venezuelanos estão a consumir alimentos para cães

 

[Imagem "Poverty, prostitutes and the long, slow death of the Soviet Union"]

 

 

 

 

||| Quem não chora não mama

por josé simões, em 17.09.14

 

 

 

Lembrei-me do debate Prós e Contras da passada segunda-feira na RTP1 subordinado ao tema "proposta de lei n° 246/XII, da Cópia Privada", de uma plateia composta por autores, criadores, cantores, cantautores, escritores, e sanguesugas-chupistas-chulos, destes últimos e do contribuinte, curiosamente nenhum deles vivo, quer os terminados em "ores" quer as rémoras destes, e de  a páginas tantas ouvir-se argumentar que "neste momento já há músicos a passar fome". Lembrei-me, prontes...

 

«Meio milhão de portugueses precisa de ajuda alimentar

 

Arranque do Fundo Europeu de Auxílio aos Carenciados, que destina 157 milhões de ajuda até 2020, gerou problemas logísticos nos bancos alimentares»

 

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||| Nós por cá somos experts em discursos redondos e "quadraturas do círculo"

por josé simões, em 23.12.13

 

 

 

E a Igreja tem o discurso da ambiguidade. Se, por um lado, há vozes que se levantam para criticar a política dos cortes cegos nas funções sociais do Estado e da austeridade do custe o que custar e do "ai aguenta, aguenta!", por outro há a igreja que rejubila com a ascensão da denominada economia social e das transferências de meios e competências do Estado para as IPSS, por si ou por interpostas pessoas por si controladas, com o argumento da proximidade e do conhecimento das pessoas e do terreno, e exige mais de modo a poder responder à política dos cortes cegos nas funções sociais do Estado e da austeridade do custe o que custar e do "ai aguenta, aguenta!", promovida pelo Governo das transferências do Orçamento do Estado para as IPSS e da delegação de comptetências que antes eram do Estado, do Estado social.

 

«Britain isn’t eating: Duncan Smith’s fury as Church’s advert campaign says that benefit cuts are forcing poor to use food banks»

 

 

 

 

 

 

||| O liberalismo em todo o seu esplendor

por josé simões, em 19.11.13

 

 

|| O "elevador social" a caminho da sub-cave

por josé simões, em 19.07.13

 

 

 

A escola pública que, em 40 anos de democracia, garantiu o acesso ao ensino e à educação, a todos sem excepção, independentemente da condição social e do poder económico, e que formou a esmagadora maioria dos cérebros, técnicos competentíssimos nas suas áreas, que agora demandam outros países em busca do que o seu país lhes nega; a escola pública que também formou a geração que, uma vez chegada ao poder, tem urgência em a desmantelar em favor do ensino privado e da livre escolha e da livre iniciativa e de um ensino liberto de ideologias e do cheque-ensino e do caralho, é a escola pública que agora se preocupa com o aproveitamento escolar dos filhos do cada vez mais lumpemproletariado, em espiral progressiva na sociedade em apenas dois anos de governação Cavaco Silva/ Passos Coelho/ Paulo Portas, e fá-lo pela mão de dois escolhidos de Paulo Portas - João Casanova de Almeida, secretário de Estado do Ensino e da Administração Escolar, e Pedro Mota Soares, ministro Solidariedade e Segurança Social, depois de uma pré-campanha e campanha eleitoral a acenar ao povo com os amanhãs que cantam do "elevador social". Panorâmico para alguns, a caminho da sub-cave para outros. Cada um no seu andar, no lugar que lhe é devido.

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| «Importante realidade do quadro internacional, nomeadamente pelo seu papel de resistência à «nova ordem» imperialista […]»

por josé simões, em 28.01.13

 

 

|| "Quando o pão que comes sabe a merda", Zeca Afonso sings

por josé simões, em 16.12.12

 

 

 

Caridade versus ausência de Estado. Faz lembrar o Islão. Há que fazer a Europa laica regressar ao aconchego da Santa Madre Igreja. Allahu Akbar. Deus, O Misericordioso.

 

[Imagem "Toast From The Jesus Toaster" by  Paul J. Richards]

 

 

 

 

 

 

|| Processo de Banalização em Curso

por josé simões, em 19.10.12

 

 

 

Vai ser tão banal como as bombas no Iraque ou o no Afeganistão, a gente que ainda tem jantar ouve a notícia à mesa do jantar e encolhe os ombros. Ou então nem sequer ouve.

 

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|| O "elevador social" de que Paulo Portas falava na campanha eleitoral

por josé simões, em 02.10.12

 

 

 

"[…] Mas não esperava que o aumento atingisse este nível. Nos tempos que correm um mercado que cresce mais de 5% é dinâmico"

 

[Na imagem a capa da The New Yorker assinada por Françoise Mouly]