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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Só falta arranjar um título para isto. Ou não

por josé simões, em 18.01.18

 

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A gente podia deitar-se a fazer um exercício simples: imaginar António Costa, na oposição, com Ana Catarina Mendes, Pedro Nuno Santos, João Galamba e mais uns habituais atrás, logo seguidos de um autocarro cheio de câmaras de televisão e de microfones esticados, a visitar as trabalhadoras na porta da fábrica Triumph, vai para 15 dias, faça chuva ou faça sol. Podíamos.

 

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||| Da série "O país está melhor"

por josé simões, em 19.05.15

 

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«Em Fevereiro foi batido novo recorde de registo de incumpridores e até Maio os montantes incobráveis ascendem a 418 milhões de euros, representando já mais de metade (53%) da quantia em dívida em todo o ano de 2014 (790 milhões).»


«Dívidas incobráveis disparam desde Janeiro para 418 milhões de euros»


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||| Mau demais para ser verdade...

por josé simões, em 12.04.15

 

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Depois do índice de desemprego a baixar sem que se dê pelo emprego a subir, temos agora o índice da falência de empresas a cair de ano para ano sem que se dê pelas empresas que nascem para as substituir.


«Há menos empresas a pedirem falência. Só este ano foram menos 122 comparativamente ao ano passado. Uma tendência que se tem vindo a verificar desde 2013.»


E quando não houver mais empresas para falir vai ser um ano fantástico em relação ao ano anterior porque o número de falências foi zero, o que nos levará então a deduzir que o contexto para as empresas portuguesas, e para a economia, melhorou substancialmente apesar de já não haver nenhuma.


Mau demais para ser verdade...


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|| Ironia, humor negro, ou simplesmente uma coincidência

por josé simões, em 26.09.13

 

 

 

Mais uma loja do comércio tradicional fechada na baixa de Setúbal. É a crise, diz o povo. Uma loja de vestidos de noiva e fatos para casamentos, com mais de 30 anos de actividade. A crise a dobrar. Ninguém casa porque não há casa nem emprego e depois não nascem bebés. "O que é que é preciso fazer para que nasçam mais crianças em Portugal", perguntava o vazio técnico que ocupa a cadeira da Presidência da República como se não fosse nada com ele. Uma potência elevada a outra potência tem por base a mesma e por expoente o produto de expoentes, explicam os matemáticos. "Encaramos a crise como uma oportunidade para a adaptação do nosso modelo económico e para o fortalecimento da economia portuguesa", dizia, aqui há uns tempos, o primeiro-mentiroso. Uma oportunidade para engordar contas bancárias e forrar a papel de jornal as montras dos outros.

 

[A imagem é minha]