Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Recapitulando...

por josé simões, em 06.02.18

 

Intervención urbana “Sombra de reclamo”.jpg

 

 

A Comissão Europeia, que foi contra o aumento do Salário Mínimo Nacional, tem saudades do Governo da direita radical e da reforma que Passos Coelho lamentou ter deixado por fazer - baixar os custos do trabalho, e insinua que Portugal deve ir mais longe na facilitação dos despedimentos e na precariedade.

 

Há espaço para ir mais longe em reformas que reduzam a protecção laboral excessiva nos contratos permanentes em países como Portugal e Espanha

 

[Imagem]

 

 

 

 

||| A anedota repescada

por josé simões, em 24.10.14

 

Circus-Circus.jpg

 

 

Em Abril de 2011 andava Pedro Passos Coelho em campanha moralizadora pelo país, contra o despesismo socialista, as fundações, o viver acima das nossas possibilidades, os gastos intermédios e as gorduras do Estado, quando aparece nos telejornais, com o ar mais sério do mundo e com cara de a quem tinha morrido um familiar ou alguém muito chegado, com uma anedota inventada, ali, à pressão, sobre um turista finlandês e um almoço na Madeira. Uma anedota manhosa como manhosa só podia ser uma anedota mal-amanhada para atacar um Governo do Partido Socialista mas com a acção a decorrer à roda de uma mesa de almoço, com Alberto João Jardim à roda da mesa, no dia do congresso do PSD Madeira. Não sei se estão a chegar lá... mas nunca ninguém, nem sequer os jornalistas, chegaram e deram pela óbvio. Adiante.

 

Os despesistas socialistas foram arredados da governação, truz-truz-truz, lagarto-lagarto-lagarto, as fundações foram com os porcos, as gorduras derretidas na frigideira, tudo purgado de alto a baixo, Pedro Passos Coelho, que já não conta anedotas, continua sem se levantar da cadeira ou sem levantar um dedo para defender a Pátria, tudo na mesma, mas o filho da puta do turista finlandês, o da anedota, não desiste nunca de vir passar férias à Madeira, a qualidade do turismo nacional e tal, e de cobrar por isso.


«Portugal ainda tem "uma margem razoável para aumentar impostos", assegura a Comissão Europeia, que defende haver espaço para uma tributação mais pesada do consumo, por exemplo.»


[Imagem]