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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Entrou com o pé direito

por josé simões, em 20.07.22

 

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Não houve nenhum corte das pensões abaixo de 1.500 euros durante o Governo de Passos Coelho

 

Diz que quer ser primeiro-ministro de Portugal e diz que o seu passado se chama Passos Coelho e joga com a fraca memória de quem já não se lembra das figuras que fez enquanto líder parlamentar do partido que suportava o governo da troika, primeiro como figura de ponto que deixava as dicas para o líder discorrer longamente sobre asvirtudes e bondade do acto governativo, depois com os números de contorcionismo na defesa do "além da troika".

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

Passos tenciona voltar a ser primeiro-ministro em 2019, Capítulo II

por josé simões, em 29.09.17

 

 

 

Passos descai-se e volta a assumir intençaõ de cortar 600 milhões nas pensões

 

 

[Passos tenciona voltar a ser primeiro-ministro em 2019, Capítulo I]

 

 

 

 

||| Gente séria é outra coisa

por josé simões, em 29.09.15

 

 

 

 

 

 

||| Descubra as diferenças

por josé simões, em 14.09.15

 

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«Paula Teixeira da Cruz, ministra da Justiça e candidata a deputada do PSD por Lisboa, revelou esta sexta-feira que “o combate à evasão fiscal é uma boa base contributiva” para financiar os cortes de 600 milhões no orçamento da Segurança Social»

 

«"A senhora não tem nenhum corte na pensão porque já não há cortes nas pensões", respondia Passos Coelho perante as acusações»

 

 

 

 

||| 4 anos, hoje

por josé simões, em 01.04.15

 

 

 

 

 

 

||| Portanto, não vai ser a agit-prop do Governo a desmentir a agit-prop do Governo, ou vai?

por josé simões, em 19.08.14

 

 

 

 

Diz que a «agência de notação financeira Fitch entende que a recente decisão do Tribunal Constitucional (TC) não compromete as metas orçamentais para este ano (o objectivo é chegar ao final de 2014 com um défice de 4% do PIB), mas "limita" a flexibilidade orçamental no futuro».

 

E também diz que «contudo, alerta que a decisão de declarar inconstitucionais os cortes salariais em 2016 e em 2018 "limita a flexibilidade orçamental no futuro, embora a redução da dívida dependa, em parte, da capacidade de Portugal manter o seu regresso ao crescimento económico"».

 

E ainda diz mais, diz que «a decisão do TC, […], "reforça a nova visão de que Portugal vai atingir a sua meta orçamental de um défice de 4% do PIB, abaixo dos 4,5% no ano passado"».

 

Portanto não vai ser a agit-prop do Governo a desmentir a agit-prop do Governo [que isto tudo está tudo muito bem, o país está melhor, as pessoas, coitadas, é que têm de aguentar mais um bocado até começarem a ver o dinheiro a sobrar na carteira, a economia abriu-se, as reformas estruturais, blah-blah-blah, o desemprego está a diminuir e a economia a crescer], ou vai?

 

 

 

 

 

||| "Há limites para os sacrifícios que se podem exigir ao comum dos cidadãos"

por josé simões, em 28.03.14

 

 

 

E também disse outras coisas bonitas de se dizer e de se ouvir como "muitos dos nossos agentes políticos não conhecem o país real, só conhecem um país virtual e mediático" e que "precisamos de uma política humana, orientada para as pessoas concretas, para famílias inteiras que enfrentam privações absolutamente inadmissíveis num país europeu do século XXI. Precisamos de um combate firme às desigualdades e à pobreza que corroem a nossa unidade como povo" e reforçou "a pessoa humana tem de estar no centro da acção política. Os Portugueses não são uma estatística abstracta. Os Portugueses são pessoas que querem trabalhar, que aspiram a uma vida melhor para si e para os seus filhos. Numa República social e inclusiva, há que dar voz aos que não têm voz".

 

Mas isto foi em Março de 2011, com outro Governo, de outro partido, com outro primeiro-ministro, que urgia abater rapidamente e queimar na praça pública, nem que para isso se inventasse uma conspiração de escutas ao Palácio de Belém ou que em plena campanha eleitoral se atiçassem os colégios privados a sair para a rua em protesto, "um sinal de vitalidade da nossa sociedade civil", de forma a antecipar eleições e entregar o poder "a quem de direito", depois do eleitorado devidamente doutrinado por doses maciças de propaganda.

 

Depois disso foi o que se viu e o que se vê, e o que não se vê mas que se desconfia, quando as trapalhadas do Governo de iniciativa presidencial caem na praça pública pela boca dos ministros e secretários de Estado.

 

Agora vem de mansinho, «que não tem "nenhuma informação" sobre redução de rendimentos. E que é "difícil" exigir mais sacrifícios.», Bob, O Construtor, a remendar a canalização rota e o salitre que mina o estuque do Governo do partido a que pertence. Quem não o conhece, ou quem tiver fraca memória, que o compre.

 

[Imagem de Marc Johns]

 

 

 

 

 

 

||| Da série "Que se lixem as eleições" [II]

por josé simões, em 25.03.14

 

 

||| O Tico e o Teco

por josé simões, em 12.03.14

 

 

 

|| I want to believe

por josé simões, em 19.10.11

 

 

 

Nem é preciso recorrer às pitonisas presidenciais para perceber. Cavaco Silva deu o sinal. Aliás, as pitonisas fazem-se despercebidas e, desta vez, nem há entrelinhas e sinais de fumo.

 

O PS vota contra um Orçamento de Estado ao qual deixou de estar obrigado?

 

Há vida em Marte?

 

[Imagem Black Head at Trenarren near St Austell,Cornwallat around5pmon August 1, autor desconhecido]

 

 

 

 

 

 

|| Ministério da Educação, mercearia fina

por josé simões, em 06.10.11

 

 

 

Fazer contas de merceeiro é um matemático e estatístico com responsabilidades governativas não perceber a diferença entre investimento a longo prazo e poupança no imediato. Depois “ai Jesus!” que o negócio corre mal. Não viria daí grande mal ao mundo, mais uma mercearia de bairro que fecha, se o “ai Jesus!” não fossem as gerações futuras e o futuro do país.

 

«Cortes para a Educação já são o triplo do que foi recomendado pela troika»

 

[Imagem]

 

 

 

 

 

 

|| Agit-prop

por josé simões, em 12.07.11

 

 

 

Definam “chefe” para se chegar à conclusão que não há um chefe por cada 45 trabalhadores coisa nenhuma. Isto explica-se pela [baixa] massa salarial, dito de outra forma, é a forma de contornar o espartilho do contrato colectivo de trabalho. Agora se me disserem que o profissionalismo e o mérito não têm nada a ver com graaaaande maioria das promoções mas antes o amiguismo, o compadrio, e o cartão de militante do partido, aí já dou o braço a torcer. Os 45 são um problema bem maior que o 1.

 

(Imagem cartaz chinês de propaganda “Check if the quality is good”, 1954)