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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

"A wop bop a loo bop a lop bom bom"

por josé simões, em 25.05.23

 

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Não estou disponível para ser o idiota útil numa demanda de quem quer derrubar dois ministros e um Governo, mesmo que isso dê jeito ao PSD.

 

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A rã que quer ser boi

por josé simões, em 10.10.17

 

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A rã que quer ser boi ou a estrondosa vitória do CDS nas autárquicas de 2017, sempre de dedo em riste apontado ao PCP por nunca perder eleições.

 

O porta-voz do CDS-PP, João Almeida, defendeu hoje que os resultados das eleições autárquicas elevaram a fasquia ao partido, que se deve assumir como alternativa ao Governo do PS

 

 

 

 

O insulto à inteligência

por josé simões, em 05.10.17

 

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Que agora os comunistas, acossados pelo PS e ressabiados pelas câmaras municipais perdidas para os socialistas nas autárquicas de 1 de Outubro de 2017, vão encher as ruas todos os dias com manifs e bloqueios de protesto vários, por tudo e por mais alguma coisa; que agora os sindicatos afectos ao PCP vão criar uma onda de greves na administração pública e nas empresas públicas; que vão paralisar o país e todas as repartições do Estado, com contratempos incalculáveis e prejuízos incomensuráveis para os serviços públicos e para a vida das pessoas. Como se as pessoas saíssem para a rua a mando dos comunistas, como se as pessoas desatassem a fazer greves e a perder um dia de salário e de subsídios diversos agregados só porque alguém lhes diz para fazerem greve, só porque o PCP lhes manda fazer. As pessoas não saem para a rua porque se sentem injustiçadas, as pessoas não fazem greve porque se sentem exploradas e espoliadas, fazem-no porque são acéfalas às ordens da Brigada Brejnev que domina os sindicatos, por ordem do partido que lhes pede o voto nas urnas, no segredo da cabina de voto, e que elas recusam dar, para virem depois para as ruas dar a cara, com palavras de ordem e bandeiras não mãos.

 

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Sumário

por josé simões, em 02.10.17

 

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Das eleições autárquicas, que passou a falar de política nacional a a tentar surfar todos os relatórios inventados e todas as pequenas más notícias ampliadas até à catástrofe, não se tiram ilações nacionais. Além disso o "doutor Costa não ganhou as eleições em 2015", foi ele quem as ganhou, e assim sendo não se demite para não deixar órfão e sem liderança um partido sem liderança e órfão desde 2015, o ano em que o doutor Costa não ganhou as eleições. Vai reflectir. Como diz o doutor Cavaco Silva, o que quer que isso possa significar, "trago sempre no bolso as chaves do meu carro" e se Passos Coelho, o doutor Passos, reflectir, tudo muito bem reflectidinho, ainda vai a tempo de inventar uma empresa a meias com o doutor Relvas que lhe permita candidatar-se ao Portugal 2020 e começar de novo.

 

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O surrealista naif

por josé simões, em 29.09.17

 

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Marcelo, o novato ingénuo, só baixou o vidro parado no trânsito.

 

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Contagem decrescente

por josé simões, em 29.09.17

 

 

 

Passos matou PSD em Lisboa, é homicídio qualificado

 

 

 

 

Não ter a puta da vergonha na cara é isto

por josé simões, em 27.09.17

 

 

 

Era Sérgio Monteiro secretário de Estado dos Transportes no Governo da direita radical, o do mui famoso "fazer mais com menos", e, por orientação da tutela, o Metro de Lisboa aumentou os tempos de espera entre circulações, reduziu as composições, desactivou o sistema de travagem de emergência e os sprinklers - sistema de combate ao fogo nas carruagens em caso de incêndio.

 

Era Sérgio Monteiro secretário de Estado dos Transportes no Governo da direita radical e Teresa Leal Coelho, deputada do PSD, ia para a Assembleia da República de topo de gama com estacionamento privativo onde se sentava na bancada parlamentar do PSD, o partido maioritário da coligação de suporte, ao lado do CDS.

 

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O cabeça de vento maria-vai-com-as-outras

por josé simões, em 24.09.17

 

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Descontando Pedro Passos Coelho, dos suicídios em Pedrógão Grande, das 64 vítimas que não eram 64 vítimas mas 64 vítimas, do dinheiro dos donativos para as vítimas dos incêndios à guarda das IPSS, Caritas e Misericórdias e com o qual o Governo do PS se andava a abotoar à socapa dos portugueses, ninguém sabe notícias pelo Expresso, mesmo o Presidente da República, ex-jornalista do Expresso. Se calhar porque ninguém quer capitalizar politicamente à custa das desgraças alheias e, na ânsia de ser mais rápido que a própria sombra, enterra o pé em lama até às orelhas.

 

Temos de comprar o Expresso para saber o que se passa no país?

 

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Não perceber nada de nada

por josé simões, em 22.09.17

 

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Não perceber nada de nada é trazer o histriónico Paulo Rangel para a campanha da senhora Leal ao Coelho em Lisboa, para criar ainda mais anti-corpos no eleitorado, enquanto se sublinha a vocação cosmopolita de uma cidade, não só capaz de eleger alguém oriundo do Porto como presidente da Câmara, algo que o Porto, enredado nas teias do complexo regionalista-futeboleiro está longe de o conseguir fazer - eleger alguém nascido em Lisboa para o comando da autarquia, mas também de o adoptar como um igual - um "burocrata de Chelas" ou um amigo do Bairro São João de Brito, em campanha sem recurso à mentira.

 

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"Igualdade de oportunidades" diz ele

por josé simões, em 21.09.17

 

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No PSD "preocupamo-nos com a igualdade de oportunidades", nada de confusões com "igualitarismo" que isso é coisa de comunistas e de socialistas. E continuou Passos Coelho blah-blah-blah enquanto a câmara de televisão rodava e mostrava José Pedro Aguiar-Branco sentado a uma mesa a olhar para baixo, quiçá a pensar na "igualdade de oportunidades" que teve enquanto ministro de ganhar um milhão de euros com a privatização dos transportes públicos do Porto, na "igualdade de oportunidades" que teve enquanto ministro da Defesa de ir Bogotá promover um conjunto de empresas ligadas ao sector militar uma semana depois da sua sociedade de advogados ter promovido em Lisboa um seminário sobre como investir na Colômbia, na "igualdade de oportunidades" que teve enquanto ministro de visitar o Peru e três meses depois o seu escritório anunciar uma parceria com uma sociedade de advogados de Lima. E mais blah-blah-blah e geringonças e comunismos e radicalismos, que José Pedro Aguiar-Branco é candidato por Guimarães mas foi a Viana do Castelo como a cara do salvador dos estaleiros. Das suspeitas da Procuradoria-Geral da República e da Polícia Judiciária não os salvou, não.

 

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Next level

por josé simões, em 15.09.17

 

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Houve um tempo em que os partidos da extrema-direita faziam o papel que tinham de fazer, lançar os temas para a praça pública, acirrar os medos na massa anónima, que depois a direita do "sentido de Estado", e alguma esquerda do arco e balão da governação, passavam a papel de Lei. Estado securitário, restrições e supressões de direitos, liberdades e garantias, em nome da segurança interna e da segurança dos cidadãos, da defesa do Estado, contra um inimigo externo - imigração, contra um inimigo interno - minorias, religiosas, étnicas ou políticas.

 

Agora temos a direita radical que, sem coragem para se apresentar a eleições com um  programa próprio a dizer ao que é que vinha, tomou um partido por dentro - "social-democracia sempre!" e foi a votos escondida numa mentira, a governar quatro anos na mentira, a acirrar os medos na massa anónima - o "não há dinheiro para nada, o "gorduras do Estado", o "viver acima das nossas possibilidades", o "Estado a mais na vida das pessoas", contra um inimigo interno - os funcionários públicos, as regalias dos reformados e pensionistas, os calaceiros do subsídio de desemprego e os chulos do RSI, e o inimigo externo - a Troika da intervenção externa que os obrigava a levar à prática um programa que  apesar de não ser o deles,  os obrigava a ir mais além para corrigir 40 anos de más governações e construir o homem novo.

 

Há agora que ensaiar um novo caminho, inspirado no sucesso de Trump n' América, nestes tempos de descompressão, da 'Geringonça' e das esquerdas, que afinal não são tão feias quanto o pintam. O mesmo conteúdo numa forma diferente e com a mesma prática - a mentira, com uma nuance, ser-se aquilo que não se é, a arte de passar para a opinião pública exactamente o oposto daquilo que se faz e que se pretende, a ensaiar num subúrbio urbano da capital o sucesso de uma estratégia a aplicar no plano nacional.

 

Passos ao lado de André Ventura: "Não podemos ter medo dos demagogos e dos populistas que permitem que situações injustas perdurem"

 

 

 

 

 

Espetáááááááááááclooo!

por josé simões, em 14.09.17

 

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E teatros e cinemas e museus e exposições e idas à praia e centros comerciais e missas e feiras e romarias e o programa de televisão de enganar velhos da Rita Ferro Rodrigues.

 

Governo prepara alterações para proibir espetáculos desportivos em dia de eleições

 

 

 

 

Não faças o jogo da reacção

por josé simões, em 13.09.17

 

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Os indignados dos jogos de futebol em dia de eleições, com o argumento da abstenção com a alienação do pagode com um dos éfes [nunca se lembrem de alguma vez marcar a data das eleições para um 13 de Maio], são os mesmos que elogiam a grande maturidade cívica e democrática dos cidadãos de países como a Inglaterra e os Estados Unidos por votarem ao dia útil, ou estão só a insinuar que os ingleses e os norte-americanos votam ao dia de semana para poderem ir, respectivamente, ao futebol e ao basebol no domingo?

 

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They call me Melo yellow

por josé simões, em 09.09.17

 

 

 

[A extrema-esquerda] nos tempos do PREC era mais violenta e expressiva

 

I' m just mad about Saffron, A-Saffron's mad about me

 

 

 

 

O estado da danação

por josé simões, em 02.09.17

 

a.BMP

 

 

Acusar um candidato autárquico de pára-quedismo, de nunca ter posto os pés na terra, de não saber do que fala e de estar ali apenas por oportunismo, político ou outro, é um acto de racismo e xenofobia. Belo serviço que se presta às Le Pens deste mundo com esta desvalorização da xenofobia.

 

[Imagem de autor desconhecido]