O Grande Líder
Estaline também mandava as pessoas, contra sua vontade, "trabalhar" para outras cidades. Famílias inteiras, departamentos inteiros, agências inteiras, localidades inteiras. A diferença é que como iam a pé alguns morriam pelo caminho e a deslocalização, contabilizada no deve e haver do economês que rege a política nos tempos que correm, era um sucesso pela limpeza que provocava nos "cadernos eleitorais" e no "monstro" do Estado.
Nada de mais violentador da liberdade individual do que o Estado decidir, a seu bel-prazer, da liberdade individual de cada um, com implicações directas nas famílias e naqueles que os rodeiam. E isto tanto é válido para a direita radical como para os liberais de pacotilha como para a esquerda, mais ou menos radical. E isto tanto é válido seja uma localidade inteira, seja uma agência governamental, seja uma só pessoa. E isto tanto é válido debaixo da bandeira dos amanhãs que cantam, da emancipação do proletariado, da construção do homem novo e do caminho para o socialismo, como é válido para a descentralização do Estado e para o combate a macrocefalia da capital.
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