É o que há
Pedro Passos Coelho, o pantomineiro do pin, vai até à zona dos incêndios em missão "OMO lava mais branco" chamar aos outros antes que os outros lhe chamem a ele e, nos pinos e flic-flac que faz à frente dos microfones e das câmaras de televisão, deixa cair aquilo que seria um furo jornalístico, de primeira página e abertura de telejornal, em todo o lado sem comunicação social capturada pela direita radical e com jornalistas dignos da carteira e com brio profissional. O liberal de pacotilha, do Estado mínimo, do "aliviar o peso do Estado", da auto-regulação do mercado em benefício do consumidor, quer que o Estado intervenha no mercado da madeira queimada por forma a regular os preços, "social-democracia sempre!", sem que nenhum "jornalista" destacado para o local como câmara de eco lhe pergunte como concilia a contradição ideológica ou como justifica tamanha arte de contorcionismo, antes destacando que o "PSD quer dirigentes da Protecção Civil recrutados por concurso" e que "Passos Coelho aponta caminhos para a reestruturação da Protecção Civil", só faltando acrescentar o chavão "reforma estrutural". É o que há.
[Imagem]