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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

É isso e os heterónimos do Pessoa, ou as personagens do Bowie

por josé simões, em 14.11.23

 

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Diz que está em causa a isenção e imparcialidade do governador do Banco de Portugal por ousar admitir regressar como primeiro-ministro a um Governo do Partido Socialista de onde tinha saído como ministro das Finanças para o banco que agora governa, digamos assim. É isso e os heterónimos do Pessoa, ou as personagens do Bowie.

 

 

 

 

3 horas que abalaram Portugal

por josé simões, em 13.11.23

 

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Alguma vez iremos saber o que aconteceu no palácio de Belém no dia 7 de Novembro de 2023 entre as dez e meia da manhã, hora da saída de António Costa, e o meio-dia e vinte, hora da saída de Lucília Gago, 50 minutos depois de ter entrado para falar com Marcelo? 

 

 

 

 

Os amigos do povo

por josé simões, em 10.11.23

 

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Este Orçamento do Estado para 2024 não é um bom orçamento mas é melhor que o orçamento que o antecedeu, e ainda melhor que governar por duodécimos. Mas este Orçamento do Estado para 2024, que não deve ser aprovado porque é um mau orçamento, já tem a missa rezada caso a direita se alce ao poder: um rectificativo enquanto não elabora a um pior que este, que é mau e que não deve ser aprovado, e ainda pior que os outros que o antecederam. A lógica do quanto pior melhor dos amigos do povo.

 

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Circo Marcelo

por josé simões, em 08.11.23

 

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Com um currículo pejado de traições e intrigas políticas, que em tempos que já lá vão lhe tinham rezado um destino de Távora e o chão de Cascais salgado, na noite da demissão do primeiro-ministro resolveu fazer uma visita guiada ao Beco do Chão Salgado. Falta de noção de uma criança empossada Presidente da República, o azar dos Távoras que se abateu sobre nós.

 

[Link na imagem]

 

 

 

 

O supremo ininputável da nação

por josé simões, em 04.11.23

 

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Marcelo diz que não disse aquilo que toda a gente o ouviu dizer e até está gravado com som e imagem. O supremo inimputável da nação.

 

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O ignorante ao balcão da taberna

por josé simões, em 03.11.23

 

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Confundir o povo palestiniano com o Hamas, misturar a Autoridade Palestiniana com um grupo terrorista. "Vocês começaram primeiro...". "Booo, anyway, let's see". "Já bebíamos um copo de três e jogávamos uma suecada". "Tristezas não pagam dívidas".

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Reservoir Dogs

por josé simões, em 06.10.23

 

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O Supremo Taberneiro da Nação

por josé simões, em 16.09.23

 

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Num dia chama gorda a uma cidadã, noutro faz comentários alarves sobre o decote de uma imigrante. Marcelo, o inimputável Supremo Taberneiro da Nação, em roda livre com a cumplicidade cobarde dos media

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

O Presidente da França

por josé simões, em 08.09.23

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O Presidente da França, distrito de Bragança, Trás-os-Montes.

Os media precisam disto para o clickbait, ele precisa dos media para fazer barulho, muito barulho, e parecer que é o governante disto tudo. A dúvida é se o pagode fica contente por gostar muito de circo ou se lhe é indiferente por falta de exigência cívica. A exigência que os media do clickbait não têm, entregues a estagiários e maçaricos, pés de microfone, sem "instinto matador" na pergunta, por gritante falta de cultura política e com o espectro do "olho da rua" no subconsciente. 

 

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Circo Marcelo

por josé simões, em 06.09.23

 

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Terminou mais um Circo Marcelo, aquela coisa que convoca para parecer que governa, que é muito importante, e fazer ruído, muito ruído que lhe permita aparecer, também conhecida por Conselho de Estado. Desarmou-o António Costa que, conhecendo a fibra do protagonista, entrou mudo e saiu calado de uma tertúlia que valia zero no plano constitucional e em termos de governação. Amuado com o falhanço do ruído e da macacada, pré anunciada pelo convocante, veio o líder a prazo do PSD em modo piadista acusar António Costa de amuar, ele que até se andava a portar bem e a fazer um notório esforço para não meter aquela cara de Danny Kaye a pontuar cada dissertação, quiçá aconselhado pela entourage a se fazer de sério, que aquele sorriso pateta era contraproducente por passar a ideia de estar sempre a gozar com o pagode. Terminou mais um Circo Marcelo, até o próximo que resolver armar a tenda para parecer que governa a França. E governa mesmo, é ali ao pé de Bragança.

 

[Link na imagem]   

 

 

 

 

Com um desenho

por josé simões, em 05.09.23

 

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António Costa na resposta a um Presidente que constitucionalmente não governa, e perante quem o Governo não responde, antes de um Conselho de Estado convocado para se pronunciar sobre matérias que não são da sua competência.
 
 
[Imagem de autor desconhecido]
 
 
 
 

Isto é um Presidente?

por josé simões, em 04.09.23

 

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"Eles nem pensem que se ficam a rir porque ainda vai voltar tudo às minhas mãos e depois vão ver o que é bom, eheh". Isto é um Presidente, uma criança de cabelos brancos a ameaçar o Governo em directo pelas televisões, publicamente a mandar recados e indirectas sobre assuntos de tratamento privado com um sorriso trocista nos beiços? O sentido de Estado e a dignidade das instituições do candidato eleito de António Costa e de Ferro Rodrigues onde é que ficou?

 

[Imagem de autor desconhecido]

 

 

 

 

Tornicotim, Tornicotão, eu sou o Saltitão! Capítulo II

por josé simões, em 31.08.23

 

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Marcelo, o Presidente de todos os portugueses, foi à universidade de verão do PPD fazer aquilo que faz desde o primeiro dia do primeiro mandato: dizer merdas [escolham uma definição para merda], na novilíngua "comentar", ao lado do líder do maior partido da oposição, candidato a ocupar o lugar do actual primeiro-ministro. Agora imaginem a direita do "sentido de Estado" e da "dignidade do cargos e das instituições" se fosse Mário Soares ou Jorge Sampaio num evento do seu próprio partido.

 

Tornicotim, Tornicotão, eu sou o Saltitão! Capítulo I

 

 

 

 

A construção da personagem Presidente

por josé simões, em 28.08.23

 

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Marcelo, desde o primeiro dia do primeiro mandato, dedicou-se de alma e coração à construção da personagem Presidente, seja pela selfies, por aparecer primeiro que os bombeiros no hipermercado onde tinha caído uma avioneta, por comentar tudo em todo o alinhamento dos telejornais, por aparecer no descarrilamento de um eléctrico da Carris em Lisboa, por convocar o Conselho de Estado para se pronunciar sobre tudo o que não é competência do Conselho de Estado, por aparecer nas flash interview no final do pontapé-na-bola, por convidar Lula da Silva para uma celebração que não era da sua responsabilidade, por dar as sentidas condolências à família do George Michael, tudo, tudo. Parece que se farta de governar e até parece que o Governo anda a toque de caixa do Presidente. E para isso contou, e conta, com a prestimosa cumplicidade dos media e dos comentadeiros com lugar cativo nos media. E se perguntarem nas ruas à imensa maioria do anónimo cidadão, e desligado destas coisas da política do disse que disse, é exactamente isso que responde, Marcelo, o tal, o manda-chuva, o maestro disto tudo. Por isso não é de estranhar que no horário nobre apareçam outros aprendizes de Marcelo, Marcelos dos pequenitos, a deixar escapar que "não é inteligente [António Costa] dizer não, sem mais, ao Presidente" e, por omissão de comentário, ser inteligentíssimo o Presidente passar a vida a insinuar que pode demitir o Governo e rebéubéu pardais ao ninho enquanto vai desvalorizando a palavra presidencial. Como diz o pagode, "siga a marinha!".

 

[Na imagem "Sir John Barbirolli opens the Edinburgh Festival, 1957", autor desconhecido]

 

 

 

 

Com um desenho

por josé simões, em 23.08.23

 

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As férias de Marcelo nas televisões são explicadas numa capa e um título com as férias de Costa na praia.