"a realidade tira o tapete à ideologia", capítulo II
"a realidade tira o tapete à ideologia" [via]
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Aqueles que à direita andaram, freneticamente, de norte a sul do país de megafone numa mão e de espantalho na outra com a deriva radical de um Governo do Partido Socialista suportado pela irresponsabilidade do Bloco de Esquerda que conduziria, inevitavelmente, o país à ruína e ao terceiro e ao quarto e ao quinto resgate de Portugal que já era a Grécia e do Syriza estalinista-trotsquista nos gabinetes da Rua da Alfândega, são aqueles que lamentam a reforma do responsável, e prenhe de 'sentido de Estado', militante e deputado do Bloco de Esquerda, António Chora, anos a fio à frente da Comissão de Trabalhadores da paz na Autoeuropa. Siga a marcha.
Todos estamos recordados do "esforço de investimento" feito pelo anterior Governo da direita radical na valorização dos profissionais do Serviço Nacional de Saúde cortando-lhes o salário e aumentando-lhes a carga horária na base do célebre princípio do "fazer mais com menos" repetido ad nauseam por Pedro Passos Coelho sendo o mais a entrega da contratação dos profissionais em falta a empresas de trabalho temporário que ganhavam muito mais com cada enfermeiro ou médico colocado precariamente a ganhar muito menos.
Todos estamos recordados do investimento feito pelo anterior Governo da direita radical nos serviços nacionais de saúde de países como a a Alemanha e o Reino Unido com as embaixadas instaladas em hotéis de Lisboa e do Porto para contratarem enfermeiros e médicos portugueses a serem diariamente tema de abertura de telejornais.
Não ter a puta da vergonha na cara é isto.
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Ainda não foi assim há tanto tempo que Cavaco Silva presidiu uma legislatura à cegueira ideológica da direita radical no desmantelamento do Estado social em favor de obscuros interesses privados, com a realidade a tirar-lhes o tapete debaixo dos pés todos os dias e todos os dias as metas ajustadas para encaixarem na realidade que não se compadecia com ideologias, e posteriores manobras de diversão, cego pelo radicalismo ideológico, a adiar a realidade da solução governativa que tinha pela frente, com chamadas ridículas, para ser simpático, ao Palácio de Belém, desde o Corpo Nacional de Escutas à Confraria do Bacalhau. Esta meia dúzia de linhas gastas com a espinha que o personagem tem atravessada na garganta já foi demasiado tempo perdido.
[Imagem de autor desconhecido]
Pedro Passos Coelho nunca criticou os bombeiros, Pedro Passos Coelho limitou-se a desancar na Autoridade Nacional da Protecção Civil que, como é por todos sabido, é passível de ser desancada de alto a baixo, os bombeiros não.
António Costa devia saber que quando lida com alguém do CDS o apêndice "doutor/ doutora" deve preceder sempre o trato. "Aquela senhora doutora".
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Um secretário de estado de Pedro Passos Coelho resolve perorar sobre "mentira".
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A capa da The New Yorker
O primeiro-ministo no exílio depois dos suicídios e dos 64 mortos que afinal não eram 64 mortos mas 64 mortos.
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Este fim-de-semana foi assim.
Looking For A Kiss ~ New York Dolls
[7" vinyl]
[Daqui]
Setting Out To Sea, China Camp, San Francisco Bay, 1952
Fred Lyon
O partido de André Ventura desafia Costa a retirar confiança à candidatura do PS a Loures.
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