"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
Isso. Eles agradecem. Continuem todos muito entretidos com debates da treta sobre "liberdade de expressão" e discussões intermináveis, e não menos da treta, sobre os limites à "liberdade de expressão", quando o que está em causa é muito mais do que isso, é muito mais nobre, é a laicidade do Estado. Isso. Continuem. Eles agradecem.
Antes era assim. Não foi porque lhe apeteceu que Romain Gravas filmou assim o clip dos Justice. Antes era assim. Depois vieram os muçulmanos e com eles veio o Islão e ofereceram segurança às pessoas nas ruas. Onde o Estado se tinha demitido. Também acontece em Inglaterra, em Birmingham e nalgumas zonas de Londres, por exemplo. Onde o Estado se demitiu. O mais curioso é que alguns dos que "entram no clip dos Justice" patrulham agora as ruas, em milícias em defesa da segurança pública, com a guarda de Alá. Porque o Estado se demitiu e não cuidou dos seus. Depois de 1789. Aqui o Estado também se demite mas de uma forma mais simpática. É desmantelado em favor da conversa da treta da implantação no terreno e da proximidade com as pessoas das IPSS, controladas pela Igreja Católica. Deus também é grande. Aqui. Onde o Estado se demite.