Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

|| Como diz “o outro”: há muita fraca memória na política e nos políticos…

por josé simões, em 30.04.10

 

 

 

 

Até aqui tudo bem. O problema reside na ganância do lucro e na ausência de regulação e fiscalização pelas entidades competentes, que é como quem diz o Estado. Trocando por miúdos: as grandes construtoras ganham a adjudicação da obra que depois é executada com recurso a empreitadas, desdobradas em subempreitadas e em subsubempreitdas, e que para serem minimamente rentáveis recorrem a mão de obra estrangeira, por mais barata que a nacional, sem contratos de trabalho, com cargas horárias desumanas, sem regalias sociais, e maior parte das vezes imigração ilegal. E este modus operandi teve um “pai”.

 

(Em stereo)

 

(Image from the Tod Browning’s movie ‘The Show’, 1927)

 

 

 

|| «pirataria é "fonte de progresso"»

por josé simões, em 30.04.10

 

 

 

 

Na ressaca do chamado boom do rock português, depois dos Chicos Fininhos e das Ruas do Carmo e de Portugais na CEE e de O Corpo É Que Paga, entre outros, e que levaram as editoras e as rádios a apostar em toda a merda que surgia desde que fosse quatro por quatro e com um refrão manhoso, propiciando o aparecimento de aberrações e flops editoriais como os NZZN, Roquivários, e perdoem-me os que ficaram esquecidos que só de me lembrar destes já fico com pele de galinha, e com essa fobia da next big thing e consequente mina de ouro, deitar fora o bebé junto com a água do banho, a coisa estagnou: nem as editoras gravavam o que quer que fosse de “rock português”, nem as rádios passavam o que quer que fosse de “rock português” – só “grandes músicas”, avant la lettre.

 

Foi com o aparecimento das rádios piratas e com a aposta no alternativo, e na maior parte das vezes alimentadas as emissões com gravações também elas piratas, que se voltou a falar em rock feito em Portugal. E foi assim que o “1º de Agosto” dos Xutos & Pontapés foi um hit antes do estúdio, e foi assim que conseguiram furar o bloqueio e gravar. A primeira banda a gravar depois da ressaca. A partir daí é história.

 

Esteve muito bem o ministro, Miguel Guedes que esteja caladinho (e os Xutos também).

 

(Na imagem o pirata mais famoso do mundo: Errol Flynn)

 

Adenda: Afinal parece que não... Ainda assim não invalida nada do que escrevi.

 

 

 

|| Uma Besta com bê grande

por josé simões, em 29.04.10

 

 

 

 

«(…) e a gente a ter de construir arcas e a meter lá casais heterossexuais de espécies animais a fim de evitar que elas se extinguissem (…)»

 

(Na imagem “Vulva Tattoo”, uma tatuagem da era pós-soviética)

 

 

|| Vergonha na cara (*)

por josé simões, em 29.04.10

 

 

 

 

Bastava ser uma, uma só, para já ser suficientemente grave.

 

By the way, como «o Partido Comunista não concorre às eleições» não há necessidade de concorrerem outros partidos, de outras cores e de outras correntes ideológicas. Estranho conceito de Democracia…

 

(*) É coisa que por estas bandas não há.

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

|| Sexo e crenças religiosas

por josé simões, em 29.04.10

 

 

 

 

Durante os três anos em que trabalhou no centro, Gary McFarlane recusou a terapia sexual a casais do mesmo sexo por, segundo ele, ir contra suas crenças religiosas.

O argumento não é só irracional, como também discriminatório, caprichoso e arbitrário; disse o juiz.

 

«Judge says religions aren't above the law as he throws out case of Christian sex therapist who refused to work with gay couples»

 

 

 

|| I beg your pardon?! - um post escrito por um “jacobino” (*)

por josé simões, em 29.04.10

 

 

 

 

Estamos a falar da TAP? Reformulando a pergunta: estamos a falar de “a” TAP, “aquela” TAP?

 

«Um serviço de 24 peças de porcelana para seis pessoas - num total de cerca de 100 peças, todas "bordadas" a tinta de ouro (…)»

 

Pagam os suspeitos do costume contribuintes, que eles existem é para isso mesmo, para contribuir, independentemente de acreditarem ou não no cucificado, e que se dane a dívida e o rigor de gestão porque Sua Santidade, ao contrário do carpinteiro de Nazaré, tem os lábios divinos demasiados sensíveis ao vidro e a porcelana comum. Não é?

 

(*)

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

|| Excelentíssimo Senhor Doutor

por josé simões, em 29.04.10

 

 

 

 

Gosto mesmo de receber correspondência começada por Exmo. Sr. Dr. . “Foge cão que te fazem Barão! Para onde se me fazem Visconde?”. Se começar a usar gravata começo a ser tratado por Professor Doutor; Excelentíssimo Senhor Professor Doutor?

 

Thank you thank yo.

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

|| Eu vou ali e já venho

por josé simões, em 28.04.10

 

 

 

 

|| Ficção científica

por josé simões, em 28.04.10

 

 

 

 

Eu também acho que o rating devia ser o mesmo para toda a zona euro. E a Justiça, e a carga fiscal, e a Educação, e a Saúde, e os salários, e as pensões de reforma, e…

 

Estados Unidos da Europa. É uma questão de se falar com o Ridley Scott e fazer-se o filme.

 

(Imagem)

 

 

 

|| E num instante tudo muda

por josé simões, em 28.04.10

 

 

 

No espaço de uma semana, de “uma mão cheia de nada” a “trabalhar em conjunto”.


Mesmo correndo o risco de graves danos para a sua imagem – e do partido – pela associação à borrasca que se avizinha, e quando o mais apetecível seria deixar o primeiro-ministro e o Governo em lume brando, tomou a iniciativa e marcou a agenda. José Sócrates que se cuide: começa a passar o spin, apesar do resultado conhecido da reunião ter sido pouco mais que… uma mão cheia de nada.


(Imagem de Eric Parsons fanada no Guardian)

 

 

 

 

|| O “entalanço”

por josé simões, em 28.04.10

 

 

 

 

Teixeira dos Santos ontem já tinha deixado cair que «“é tempo de o Governo e os partidos, em especial o PSD, se entenderem quanto a isto: há que executar as medidas necessárias”» e hoje os jornais fazem primeira página com José Sócrates e Pedro Passos Coelho. Não sei se era bem isto que o líder do PSD desejava: apanhar o caminho minado e armadilhado e ver o seu nome associado ao “odioso” da questão. Seja como for é uma boa prova de fogo e vamos ver o que é que o homem vale agora que a política está de volta.

 

 

 

|| Como diz “a outra”: “Eu hoje acordei assim”

por josé simões, em 28.04.10

 

 

 

 

 

 

|| Vamos lá então fazer a “reflexão”

por josé simões, em 27.04.10

 

 

 

 

«empresas públicas com défices gigantescos e gestões ruinosas» onde a administração foi é nomeada pelo patrão aka O Estado, onde o único critério que conta é o cartão do partido aka Jobs For The Boys, e fazendo tábua rasa do «compromisso social [para] com os outros» e para com o dinheiro dos contribuintes aka impostos, e para com os utentes aka pagadores de impostos, e onde nunca ninguém foi é responsabilizado, antes pelo contrário, recebe prémio de gestão no fim do ano.

 

Caro João Vaz, desculpa que mal pergunte, por que cargas de água é que a responsabilidade é chutada para o lado de quem trabalha e cumpre rigorosamente aka os trabalhadores? Outro argumento, sff, que esse é um bocado "manhoso".

 

 

 

|| Follow me on Twitter

por josé simões, em 27.04.10

 

 

 

 

Com discursos “à la Fidel” de tardes e noites inteirinhas a falar, sempre quero ver como é que ele descalça a bota do espartilho 140 caracteres:

 

«Hugo Chavez, the Venezuelan President, has announced that he will start using Twitter»

 

Seja como seja, que seja bem-vindo e que venha preparado para levar com umas valentes mentions e uns não menos valentes RT’s em cima.

 

(Imagem de autor desconhecido)

 

 

 

|| Dizem que é o Fado

por josé simões, em 26.04.10

 

 

 

 

“Portugal não será o Chile da Europa”, reloaded.

 

(Imagem)

 

(Em stereo)

 

 

Pág. 1/7