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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Fim-de-semana

por josé simões, em 30.11.08

 

Este fim-de-semana foi assim.

 

U Got The LookPrince

 

(Vinyl 7”)

 

 

 

Comunismo e touradas

por josé simões, em 30.11.08

 

Na tourada portuguesa (com excepção daqueles rituais pagãos em Barrancos e Monsaraz), o touro é farpeado, capeado, leva com os forcados em cima e depois entram as chocas e bye-bye venha outro.

 

Na tourada espanhola o touro vai à Sorte de Varas, pode ou não passar pelo Rejoneador, mas da lide a pé ninguém o livra, assim como da estocada final e de sair de rastos, atado pelos cornos e puxado por duas mulas – às vezes sem as orelhas e o rabo…

Os aficionados dizem que morre “com nobreza”.

 

Quer na tourada portuguesa, quer na tourada espanhola, volta e meia há uma excepção à regra quando touro consegue colher o cavaleiro ou o matador.

Quer na tourada portuguesa, que na tourada espanhola o touro tem sempre o destino traçado. É mais rápido em Espanha e com menos sofrimento. Uma questão de culturas, eles também são mais lestos a fazer as (outras) coisas e nós temos o Fado.

 

Têm o destino traçado? Isto é uma gafe ou um prognóstico?

 

'Onde os touros vêm lutar pela vida, apresentam-se os nossos delegados a lutar pela terra'

 

(Foto roubada no Chicago Tribune (!))

 

 

Post semi-privado

por josé simões, em 30.11.08

 

Hoje tive uma noite das mais manhosas dos últimos tempos.

 

(A parte encriptada: House De Mierda!)

 

Safou-se que no regresso a casa vinha a tocar The Gift na rádio do carro. Sónia Tavares, nem tem passa pela cabeça o bem que me fizeste; se pudesse, agora mesmo dava-te um beijo no céu-da-boca!

 

 

 

Memória

por josé simões, em 29.11.08

 

 

 

Nova Iorque, 11 de Setembro de 2001

 

 

 

 

Bombaim, 27 de Novembro de 2008

 

Alguma vez havia de acontecer

por josé simões, em 29.11.08

 

Vejo-me obrigado a concordar com o diagnóstico feito ao Bloco de Esquerda por Jerónimo de Sousa: indefinição ideológica; o célebre “caviar”: “carácter social-democratizante disfarçado por um radicalismo verbal esquerdizante”; política de navegação à vista, e principalmente a cobertura mediática: «Basta o BE soltar um espirro para constipar logo uma série de jornalistas».

Certinho com’ó destino.

 

Continuo é sem perceber – ou melhor até percebo, sem perceber o “investimento” na causa – a preocupação do PC com os esquerdalhos do Bloco. É nestas alturas que se nota a falta que Álvaro Cunhal faz. Estava-se mesmo a ver Álvaro Cunhal a gastar um só parágrafo que fosse num discurso ao Congresso com minudências como a UDP, a LCI, o PCP m-l ou a FEC; por exemplo.

 

 

 

Permitam-me que discorde

por josé simões, em 29.11.08

 

Nunca percebi – era para escrever «bem», mas nem «bem» nem «mal» – esta nossa preocupação com a imagem. O que os outros possam pensar de nós. Fazer as coisas sempre em função da imagem que passamos para os outros. Principalmente “lá para fora”.

 

O título correcto devia ser: Governo salva BPP para defender as fortunas da Sagrada Família. Porque a imagem de Portugal, essa, já não tem defesa possível. Defender a imagem de Portugal era deixar cair o BPP. Dar um sinal bem claro que neste país quem quiser pode duplicar, triplicar, quadruplicar, o que quiserem, a fortuna como muito bem lhe aprouver, desde que dentro da legalidade. Mas quando a coisa der para o torto arca com as consequências, porque o Estado os impostos dos contribuintes não têm nada que ver com isso. Da mesma maneira que os contribuintes não foram tidos nem achados na distribuição das mais-valias geradas pelas aplicações financeiras no BPP enquanto a coisa deu.

 

Isto já não é uma questão de Estado. É uma questão de Governo, de governação, de política partidária no pior sentido do termo. Uma questão de PS – porque calhou ser o PS quem ocupa no momento a cadeira do poder. É o Governo Ladrão. Com todas as letras.

 

Post-Scriptum: Ainda a questão da “imagem”. Recorro mais uma vez à avó Ilda que sempre dizia: “Os maiores filhos da puta que conheci usavam gravata”.

 

 

 

Porque hoje é sábado

por josé simões, em 29.11.08

 

Audry Hepburn on the set of Funny Face, 1956

 

David Seymour

 

 

 

Auto-promoção

por josé simões, em 28.11.08

 

Amanhã à noite, eu e a Susana no Club Out, que fica mesmo ao lado da cervejaria Portugália no Jardim da Beira-Mar em Setúbal.

 

Não vale a pena aparecerem muito cedo porque não começamos a dar ao vinyl antes das 3 da manhã, e só acabamos lá para as horas em que os pais estão a sair com os filhos para o parque. Portanto, no domingo não esperem grande coisa aqui do estaminé.

 

 

 

Reflexão futebolística

por josé simões, em 28.11.08

 

 

Ocorreu-me há bocado, enquanto despachava uns alcorrazes assados no carvão ali na tasca do Hernâni: embora com resultados diferentes, quer o Benfica, quer o Barcelona, jogaram contra equipas de segundo plano.

 

 

 

O culpado do costume

por josé simões, em 28.11.08

 

 

Apanhando a boleia, quero deixar aqui bem explicito que, paredes meias com o meu local de trabalho existe uma dependência do BPN à qual me dirijo amiúde, quer para levantar dinheiro naquela máquina que está instalada na parede, vulgo Multibanco, quer para pagar algumas contas ou carregar o telemóvel, também através da machina.

Para que não restem dúvidas: EU TAMBÉM NÃO TENHO NADA A VER COM O BPN!

 

Adenda: Penso que a “associaçãoCoito & Tranquada define na perfeição não só o BPN mas também o BPP:

Coito – no antes, enquanto durou o regabofe para os depositantes a quem era exigido no mínimo um milhão de euros.

Tranquada – no depois, nos milhões que vão ser sacados ao contribuinte para salvar as fortunas da Sagrada Família.

 

 

 

The Thanksgiving turkey

por josé simões, em 28.11.08

 

Vamos lá a ver se eu percebi bem, e vou tentar ser resumido q. b. porque senão um só blogue não basta:

 

O homem enquanto Governador do Texas nunca teve problemas em assinar execuções de condenados à pena de morte, e, em alguns casos, até se deu ao luxo de recusar requerimentos para que fossem realizados testes de ADN que poderiam ilibar e levar à libertação de prisioneiros no corredor da morte.

 

O homem enquanto Presidente dos Estados Unidos, baseado em provas forjadas inventa uma guerra que destabiliza uma região inteira no outro lado do globo, causa de morte de milhares de inocentes, nas suas próprias tropas, nas tropas “aliadas”, e só não está sentado no banco do Tribunal de Haia porque teve a sorte de não ter nascido, por exemplo, na Bósnia ou na Sérvia.

 

O homem – o mesmo homem – tem bom coração, e nas vésperas do Dia de Acção de Graças indulta um peru. «With a smile and some nostalgic words» salva a vida a um peru!

 

PALHAÇADA!

 

(Foto de Larry Downing via Reuters)

 

 

 

Carrinho das Compras

por josé simões, em 28.11.08

LIVROS

 

 

 

 

Camaradas

Robert Service

Europa-América

 

 

 

 

Comunismo e Nacionalismo em Portugal

José Neves

Tinta da China

 

 

 

DISCOS

 

 

 

 

Day & Age

The Killers

Island / Universal

 

 

 

 

Chocolate & Chili

Brenda Boikin

ChinChin

 

 

 

 

The Right Touch

Duke Pearson

Blue Note

 

 

 

The Paint For The Planet competition

por josé simões, em 28.11.08

 

 

Soo Min Shin, 8 anos - Tailândia

 

The Paint for the Planet features a selection of stand-out entries from the United Nations Environment Programme (UNEP) International Children’s Painting Competition.

 

 

 

N.º 17

por josé simões, em 27.11.08

 

 

Dando continuidade à cadeia iniciada por Rui Bebiano e que teve seguimento no Tomás Vasques, aqui fica o meu modesto contributo. Só que a minha tem um n.º muito mais baixo. É a n.º17:

 

«Um homem é despejado numa cela prisional soviética. Rapidamente é rodeado pelos outros “residentes” que querem saber quanto tempo apanhou. “Dez anos”, lamenta-se o homem. “E o que é que fizeste?”, pergunta um. “Nada. Eu não fiz nada!”. “Mentiroso!”, gritam em uníssono todos os companheiros de cela. “Quem não faz nada só leva 5 anos”».

 

(Foto de Gleb Garanich via Reuters)

 

 

 

A União Nacional

por josé simões, em 27.11.08

 

 

Pelas origens, pela constituição do(s) conselhos(s) de administração e até pelas figuras directa ou indirectamente ligadas ao banco, já se sabia que o BPN era o Bando Pêpêdê de Negociatas. Hoje ficamos todos a saber que é em pleno coração do ex-Cavaquistão que se situa «a maior praça do BPN». Ilucidativo.

 

 

 

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