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DER TERRORIST

"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.

Entrada em 2008

por josé simões, em 31.12.07

 

Este ano fazemos a coisa em casa.
Como dizia a avó Ilda: “É que anda por aí tudo desalvorado nas estradas…”
 
Bom Ano 2008 a todos!
 
(Foto fanada no Los Angeles Times)
 
 

Les Baisers de Cinéma XXI (*)

por josé simões, em 31.12.07

Géraldine Chaplin e Omar Sharif
 
Natalie Wood e Robert Redford
 
Doris Day e Rock Hudson
 
(*) Via Le Soir
 
 
 
 

Fim-de-semana

por josé simões, em 30.12.07

 

Este fim-de-semana foi assim.

Liberdade - Sérgio Godinho

(Vinyl 7")

 

Sua vez

por josé simões, em 30.12.07

 

Em tarde de preparativos para a Passagem de Ano que aí vem, fui ao viveiro do marisco gastar um saco cheio de érios em bichos – como se usa em Setúbal.
 
Um mar de gente! Não sei porquê, talvez reflexo condicionado, dei por mim a trautear uma música de um dos meus ódios de estimação, “Crisis? What Crisis?!” dos Supertramp. Adiante.
 
Tirei uma senha de atendimento. Saiu-me o 69 – sessenta e nove – 69. Terá algum significado especial?
 
 

Espionagem com aval (III)

por josé simões, em 30.12.07

 

De Gabriel Silva do blogue Blasfémias, recebi na caixa de comentários do post “Espionagem com aval (II)” o seguinte comentário:
 
“Disparate.
Quem pode ficar contente com a intromissão do estado nos negócios privados são todos os socialistas/sociais-democratas. Não é isso que defendem?
Mas de tão envergonhados que são na defesa do intervencionismo, nem sequer isso fazem, coitados.”
 
Caro Gabriel, disparate é não ver o óbvio. E o óbvio aqui é o Estado dar de mão beijada ao maior banco privado nacional informação classificada e confidencial sobre os meandros do seu concorrente directo, a Caixa. A haver, a presumível intervenção do Estado no mercado foi em favor do sector privado – um “empurrão” –, em flagrante prejuízo do banco do Estado, por mera coincidência aquele com quem o BCP disputa ombro-a-ombro o espaço vital….
 
Mas há por aí mais gente a disparatar. Este senhor obviamente só pode ser um mau administrador – do ponto de vista privado, claro. No fundo, no fundo, está a defender os interesses da Caixa ao dar-se ao luxo de desprezar a informação estratégica na bagagem de Santos Ferreira
 
 

Morar em frente da Doca do Comércio numa manhã de nevoeiro

por josé simões, em 29.12.07

 

Naquelas” noites de verão – vocês sabem ao que me refiro –, chegar a noite, esticar a rede na varanda com vista para o porto de mar e para a doca, e ficar por ali na modorra, dolce fare niente, sem acção sequer para virar a página do livro que se está a ler…
 
O reverso são as manhãs de Inverno. Como a de hoje; a seguir a uma sexta-feira à noite; “daquelas” – vocês sabem ao que me refiro. Chegar a casa quase de manhã. Nevoeiro cerrado. E as sirenes dos barcos no rio a cada 30 segundos; às vezes isoladas; a maior parte das vezes em uníssono…Uooooomm! Uooooomm!
 
(O melhor é tomar um banho e voltar para a rua, porque dormir “está quieto!”)
 
 

Porque hoje é sábado

por josé simões, em 29.12.07

 

Après-midi dété à Piccadilly – 1959
Londres
 
Frank Horvat
 
 

Espionagem com aval (II)

por josé simões, em 28.12.07

 

Sobre as trocas & baldrocas no BCP envolvendo a CGD, já aqui havia escrito que se estava a assistir a uma operação de espionagem industrial com o aval do Governo e do Banco de Portugal. João Duque, Professor Catedrático do ISEG, assina hoje no Público Economia um artigo com o título “Quem defende o interesse a CGD?”:
 
“Calos Santos Ferreira não é um qualquer trabalhador da Caixa. É, simplesmente, o seu Presidente! E das duas umas: ou conhece a CGD, conhece os seus pontos fortes e as suas vulnerabilidades, sabe quem são os seus clientes conhece a sua estrutura de custos, é a sua “cabeça”, o seu líder e o motor de estratégia da Caixa, quem sabe o que quer para a empresa e sabe como o vai conseguir (conquistar quota, aumentar o lucro, etc. à custa de esmagamento de margens, de “cross-selling” agressivo, de campanhas estratégicas, etc.) ou não sabe nada disto e então não se percebe como se mantêm essa incompetência à frente da Caixa.
(…)
Achará o próprio Carlos Santos Ferreira, bem como os promotores da ideia que ele esquecerá tudo o que sabe sobre a Caixa no dia em que dela se demitir?
(…)
Se tomar posse como Presidente do BCP que fará Santos Ferreira na sua guerra contra a Caixa? Imagine-se que Pinto da Costa ia dirigir o Benfica. Quem é que ele iria defender depois de tomar posse?
Ora admitindo-se que Santos Ferreira vai mesmo defender os interesses do BCP os accionistas deste banco aplaudem! Isto é como o Tottenham tentar ir buscar José Mourinho ao Chelsea, coisa que terá tentado! No entanto, o patrão do Chelsea sabe defender os interesses do seu clube e deixou claro na cláusula de rescisão o impedimento deste treinador para conduzir qualquer clube concorrente em Inglaterra nos três anos subsequentes!”
 
(Ler na integra aqui – clicar na imagem para aumentar)
 
Por isso espanta-me que alguns blogues que visito diariamente e que me habituei a considerar e respeitar, conotados à esquerda, por exemplo, este e este, embarquem no lamiré de alguma direita da blogosfera a discutir amendoins, quando o que está em causa não é ser do PS, do PSD, ou outro P qualquer. Não é o PS "OPAr" o BCP. Nem tão pouco uma renacionalização.  Ao que se assiste neste momento é a um ataque maquiavélico concertado ao único banco do Estado, e que disputa palmo a palmo o terreno ao BCP. Quais, ou qual o objectivo, ainda não percebi… Quem sabe uma futura privatização?
No fundo, no fundo, estes aqui e mais estes, até estão a esfregar as mãos de contentamento!
 
 

Os terroristas são tão humanos como nós

por josé simões, em 28.12.07
“Por estas e por outras – e não por causa da idade, como alguns disseram – é que só teve 15% na eleição presidencial de 2006. Se fosse hoje, teria ainda menos. Não devido à idade, mas devido às ideias: ao pé dele, Francisco Louçã parece um tranquilo social-democrata. Aposto que Soares ainda há-de admoestá-lo (odeio esta palavra) pela sua crescente moderação.”
 
Pedro Correia no Corta-Fitas
 
 

O verdadeiro artista (XXIX)

por josé simões, em 28.12.07

 

“A favor dele tem o défice (3 por cento), uma coisa fácil de conseguir pela força (…)”
(Negrito meu)
 
Vasco Pulido Valente sobre José Sócrates hoje no Público
 
 

Los Predadores de la Libertad de Prensa / The Predators of Press Freedom

por josé simões, em 28.12.07

 

Um dia após o assassinato de Benazir Buttho recupero aqui um trabalho dos Repórteres Sem Fronteiras intitulado Los Predadores de la Libertad de Prensa / The Predators of Press Freedom, onde o general Pervez Musharraf surge muito bem acompanhado entre uma trintena de outros ditadores.
 
“El general Pervez Musharraf, llegado al poder en 1999 tras un golpe de Estado, utiliza el palo y la zanahoria com los médios de comunicación. Ha autorizado la créacion de canales privados sde televisión, perom utiliza a los servicios secretos militares para silenciar a los periodistas que le molestan. En 20o6 secuestraron y torturaron a una decena de ellos, para intentar hacerles confesar supoestas relaciones com opositores. Un reportero, que recibió descargas eléctricas durante los interrogatorios, fue amenezado en los seguientes términos: “Nunca te opongas al Estado ni a los servicios secretos”.
 
(Continuar a ler e conhecer "os outosaqui)
 
 

Carrinho das Compras

por josé simões, em 28.12.07

LIVROS

 

 

 

 

O Lago Azul

Fernando Campos

Difel

 

A Morte de Theo Van Gogh

Ian Buruma

Presença

DISCOS

 

Keep Reachin' Up Remixed

Nicole Willis & The Soul Investigators

ATC / Symbiose

 

Carolina Funk

Vários

Jazzman / Sabotage

 

The World Awakes

Michael Blake

Stunt / Multidisc

Les Baisers de Cinéma XX (*)

por josé simões, em 28.12.07

Alla Nazimova e Rudolph Valentino
Jessica Alba e Bruce Willis
A Bela e o Vagabundo
(*) Via Le Soir
 
 
 
 
 
 

In Memoriam

por josé simões, em 27.12.07

 

Benazir Buttho

1953 - 2007

Espionagem com aval

por josé simões, em 27.12.07

 

Nestas andanças no BCP, uma coisa há que me faz muuuuuita confusão, a mim – e nunca me canso de repetir isto – que de bancos não percebo nada que vá além de consultar o saldo e os movimentos que o meu banco me envia duas vezes por mês via CTT. E não é a suposta falta de curriculum de Armando Vara; também Cupertino de Miranda não tinha curriculum e não foi por isso que deixou de fazer um banco. Nem tão pouco por ser militante do PS. Pelos vistos e pelas declarações, a alternativa proposta seria um militante do PSD; não vejo a diferença; talvez a cor da gravata…
 
A minha confusão deriva de, para a liderança do BCP, ir Santos Ferreira directamente da CGD, e como no Monopólio, sem passar pela casa da partida. Estamos a falar das duas maiores instituições bancárias portuguesas, e rivais na disputa do mercado.
 
A partir do momento em que cruzar a porta de entrada do BCP o que vai fazer Santos Ferreira; vai fazer um delete a todo o conhecimento que tem da CGD? Como isso não é viável – não estamos propriamente num tribunal americano em que o juiz ordena aos jurados que as declarações proferidas por uma das partes não devem ser consideradas –, como vai Santos Ferreira utilizar esses conhecimentos? Qual das instituições vai sair beneficiada ou prejudicada?
 
A isto chama-se espionagem industrial. Grave, gravíiiiissimo; caso único na história do sistema bancário mundial, e com o aval do Governo e do banco central!
 
 

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