"Podem ainda não estar a ver as coisas à superficie, mas por baixo já está tudo a arder" - Y. B. Mangunwijaya, escritor indonésio, 16 de Julho de 1998.
- Os cardumes de famílias que passam as tardes de fim-de-semana enfiados nas lojas da cadeia Fábio Lucci em animada desarrumação dos expositores;
- Os magotes de gente que esgotam estádios para assistir a espectáculos do Toni Carreira;
- Os casais que passam os serões colados à televisão a ver as telenovelas da TVI, depois de terem roído as unhas até ao sabugo, presos ao telejornal da RTP1 com os intermináveis relatos de Sandra Felgueiras sobre o caso Madie;
- As bases do PSD que deram a vitória a Luís Filipe Menezes nas directas?
Defendo que nas presidenciais americanas deviam poder votar todos os cidadãos de todos os países do mundo; ao fim e ao cabo estamos a falar em eleger o homem que, para o bem ou para o mal, pode influir decisivamente no nosso dia-a-dia. Com o PSD defendo a mesma ideia só que à escala nacional: devíamos poder votar todos, os cidadãos eleitores nacionais, na escolha do líder do partido que mais cedo ou mais tarde vai governar o país.
Assim permitam-me que dê a minha humilde opinião de potencial cidadão-não militante-eleitor: não percebo esta atracção do PSD pelo abismo... Não sei até que ponto será correcto ou de bom-tom invocar Marx num post sobre o PSD e o seu líder, mas após as directas de ontem só me ocorre aquela frase que o barbudo escreveu sobre a repetição da história em dois géneros teatrais - a Tragédia e a Farsa. Não lhes bastou o consulado de Santana?!
Que me desculpem os meus amigos pêpêdês: fechem mas é a porta e deitem a chave ao rio!
Pela liberdade na Birmânia, escreva uma carta, envie um fax ou um e-mail.
A Amnistia Internacional disponibilizou uma carta modelo (aqui) dirigida a Nyan Win, ministro dos Negócios Estrangeiros da Birmânia; pela liberdade de expressão, pela liberdade de reunião, pela liberdade de associação.
O Museu do Holocausto de Nova Iorque exibe uma exposição de 116 fotografias desconhecidas até à data, tiradas entre Maio e Dezembro de 1944 no campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, e que mostram uma outra faceta do Holocausto.
A história é simples e conta-se em quase poucas palavras: Os putos – sim, porque tenho idade para ser pai de alguns – vieram ter comigo. Que estavam a fazer um blogue e se eu queria participar. Eu respondi que o meu já me dava trabalho de sobra. Mas que “não! não é nada disso” retorquiram, este é diferente, “vai ser um sítio para nós pormos as nossas cenas, e como tu publicaste aquele série de posts no teu por alturas dos 30 anos do punk, lembrámo-nos de te convidar…” Eu: “então tá bem, vamos lá a isso!”, mas aquele “tá bem”, vocês sabem… É que já me meti em tantas caldeiradas, mais uma menos outra… e isto passou-se e nunca mais liguei cartucho à coisa. Passados uns tempos, e como tinha uma noite no ADN em Setúbal passei por lá, pelo blogue, para colocar um e-flyer. Eram para aí uns quatro ou cinco personagens; apenas. Havia pouca coisa; uns cartazes dumas noites aqui e doutras acolá e nada mais.
Entretanto a coisa começa a tomar forma. Um que conhece outro, que por sua vez conhece outro que também partilha da mesma opinião e dos mesmos gostos musicais, mais umas remixes e postagens no My Space e isto nunca mais parou. Ou melhor, parou. Neste momento cobrimos o país do Minho ao Algarve (só com um L), Ilhas incluídas! A grande maioria não se conhece uns aos outros fisicamente, mas pelo resto, pelas opções musicais e estéticas, pela rebeldia e irreverência, pela atitude, é como se fossemos amigos de longa data, do género daqueles que se encontram para celebrar os tempos em que andaram no Ultramar. Todos na mesma luta: “contra o passadismo e os velhos do Restelo; just for having fun!”
Para os que não pescam nada do que estou para aqui a falar, passem por lá, tomem conhecimento de causa; e uma coisa vos garanto; quando saírem à noite, e no bar ou discoteca que entrarem constar à frente do nome do djGuerrilha Club, de certeza vão ter uma das melhores noites da vossa vida!
Para vocês putos:
Obrigado pela confiança depositada, implícita no convite para estas novas andanças. Faz-nos sempre bem ao ego. O melhor elogio que vos posso fazer nem é dizer que me sinto extremamente orgulhoso de estar ao vosso lado nesta guerra, e que vos considero o futuro do deejeying em Portugal; é dizer-vos que anda por aí muito boa gente a ganhar cachets milionários, com aura de superstar, quase Jesus Cristo descido à terra, que não tem onde cair morto – na forma e no conteúdo – comparativamente convosco; mas sabem como são os lobies… os amigos dos amigos dos amigos. Enfim, quem sofre é a audiência. Posso retirar-me tranquilo que a causa está ganha! (Estou a ficar sentimentalista...)
O Museu do Holocausto de Nova Iorque exibe uma exposição de 116 fotografias desconhecidas até à data, tiradas entre Maio e Dezembro de 1944 no campo de extermínio de Auschwitz-Birkenau, e que mostram uma outra faceta do Holocausto.
Un teniente coronel de EE UU retiradoha facilitado las imágenes al museu 60 años después de hacerse com ellas mientras trabajaba para el Cuerpo de Contra Inteligencia en la ciudad de Frankfurt (en la foto, Richard Baer – izq -, responsable del campo).